O assassinato da advogada Eloisa Maria Reis Guimarães dentro de um carro, na noite da última sexta-feira (18), em Ponta Grossa, segue cercado de mistério. A Polícia Civil do Paraná (PCPR) investiga o crime e deve ouvir nesta segunda-feira (21) a assistente da vítima, que foi baleada durante a ação.

As informações colhidas até o momento indicam que o assassino armou uma tocaia para a vítima, a seguindo até um local tranquilo para efetuar a execução, utilizando uma pistola 9mm. O suspeito do crime, que teria agido sozinho, utilizou um carro Fiat Mobi roubado na Região Metropolitana de Curitiba, com placas clonadas para escapar de qualquer fiscalização. O veículo foi encontrado totalmente incendiado logo após o assassinato, a cerca de quatro quilômetros do local do crime.

Quando a advogada deixava sua cabeleireira em casa, o suspeito desceu do carro e atirou diversas vezes contra a vítima, que morreu na hora. A assistente da advogada levou dois tiros e foi encaminhada para o hospital. Ele deve receber alta ainda nesta segunda-feira e ser ouvida pela polícia, que a considera uma testemunha chave para ajudar a identificar o assassino.

De acordo com informações dos vizinhos, a cabeleireira seria também cliente da advogada, já que o marido dela, que está preso, era defendido por Heloísa. a polícia não confirma até o momento que este fato tenha ligação com o crime. A advogada atuava há mais de 20 anos no direito criminal e uma das hipóteses investigadas pela polícia seria a ligação do crime organizado com o assassinato. Também por isso, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) acompanha as investigações.

“A polícia investiga o caso o tratando como uma efetiva execução, até pelas características do crime, pela forma violenta que foi praticado, até mesmo por ter ido encontrado abandonado o veículo usado no crime, o veículo foi queimado, então a polícia trabalha com essa linha de investigação”,

explica Jorge Sebastião Filho, presidente da OAB-PR
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Luciano Balarotti

Repórter

Formado pela UFPR, Luciano Balarotti tem 25 anos de experiência profissional, grande parte dedicada ao jornalismo esportivo. Mas atua também em áreas como Cultura, Cotidiano, Segurança Pública, Automóveis e Concursos.

Formado pela UFPR, Luciano Balarotti tem 25 anos de experiência profissional, grande parte dedicada ao jornalismo esportivo. Mas atua também em áreas como Cultura, Cotidiano, Segurança Pública, Automóveis e Concursos.