A Polícia Civil de Goiás (PC-GO) apura se um padrasto é o pai biológico da filha da enteada do homem e pediu um teste de paternidade para confirmar a suspeita. O caso foi registrado em Goiânia, capital de Goiás.

Segundo investigações da Polícia Civil, a enteada, atualmente com 18 anos, tem uma filha de oito meses de idade. Como a adolescente foi abusada pelo padrasto nos últimos seis anos há a possibilidade dele ser pai da criança.
Inclusive, desde o nascimento da menina, o padrasto obriga a bebê a ficar na mesma cama em que ele abusa a enteada.
A vítima denunciou a mãe e o padrasto em março deste ano, quando procurou à Polícia Civil, após ser agredida pelo homem com uma colher de ferro, após se negar a ter relações sexuais com o agressor.
Segundo o depoimento da adolescente, na primeira vez que ela foi abusada pelo padrasto, a mãe presenciou a agressão sexual, mas em nenhum momento interrompeu o homem, apenas checou se ela tinha perdido a virgindade após o crime.
A mãe da adolescente ainda coagia a filha a não levar denúncias dessas violações à Polícia Civil.
A mulher, de 38 anos, e o homem, de 46 anos, devem ser indiciados pela Polícia Civil de Goiás (PC-GO) pelos crimes de estupro de vulnerável, estupro, satisfação da lascívia na presença de criança e lesão corporal.
Enteada era abusada duas vezes por semana pelo padrasto
A apuração da Polícia Civil ainda apontou que quando a vítima completou 18 anos o padrasto começou a vigiar as redes sociais da adolescente, bem como monitorar o celular dela e exigir que ela tivesse relações sexuais com ele, ao menos duas vezes por semana. Caso contrário ela não seria liberada a trabalhar e namorar.
Devido ao risco à segurança da adolescente a filha, a Justiça determinou a prisão preventiva do casal.
Mãe e padrasto agora aguardam decisão da Justiça para saberem se respondem ao processo em liberdade ou detidos.
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