Um adolescente de 16 anos também foi apreendido por suspeita de participação no crime
A Polícia Civil do Paraná prendeu o homem suspeito de matar o policial militar Nilson Pinheiro da Veiga, 38 anos, no dia 19 de janeiro, no bairro Sítio Cercado, em Curitiba. Denilson Martins Ferreira, conhecido como “Nil”, de 18 anos, foi detido por policiais da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Um adolescente de 16 anos também foi apreendido por suspeita de participação no crime.
De acordo com as investigações, os policiais civis conseguiram várias informações de que o local onde a vítima foi morta era ponto de venda de drogas. Além disso, apurou-se ainda que o PM estava afastado das atividades para tratamento de dependência química.
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Três dias depois do crime, uma pessoa que frequentava o ponto de drogas foi presa. Através dela, a polícia chegou ao autor do crime, que contou com a participação de um adolescente. Durante buscas na casa de “Nil”, a polícia apreendeu as roupas usadas pelo suspeito no crime. Além disso, o veículo utilizado também foi apreendido — já em posse de um terceiro. A pistola utilizada no crime foi encaminhada ao Instituto de Criminalística, para perícia. O laudo comprovou serem os projéteis extraídos do corpo da vítima disparados pela arma apreendida.
Para o delegado responsável pelas investigações, Renato Coelho de Jesus, da 4ª Delegacia de Homicídios de Curitiba, o suspeito tentou ludibriar a polícia. “Nil fez um adolescente se apresentar na delegacia assumindo toda a autoria do crime, além de ter vendido o veículo que utilizou no crime para outra pessoa, justamente para dificultar os trabalhos da polícia em elucidar o caso”, lembra Coelho. “Durante a investigação tivemos acesso às imagens de circuito de segurança que flagraram, na rua lateral ao crime, a chegada de “Nil” em um veículo modelo Saveiro, na cor cinza”, complementou o delegado.
“A pedido do adolescente, ‘Nil’ chegou na cena do crime com a Saveiro, efetuou os disparos na vítima e em seguida fugiu. No local, permaneceu o adolescente, que acompanhava todos os trabalhos da polícia e repassava informações para ‘Nil’”, afirma Coelho.