A Polícia Civil do Paraná (PCPR) cumpre mandados de prisão desde a última segunda-feira (16) em uma operação que tem como alvo pessoas que receberam o auxílio emergencial e são procuradas pela justiça. As ordens judiciais são realizadas em todo Paraná e serão finalizadas nesta quinta-feira (19).

Durante a operação, a PCPR trabalhou junto com a Controladoria Geral da União (CGU) para identificar os suspeitos. Ainda nesta quinta-feira (19), o delegado Alan Flore concederá uma entrevista com o balanço.

Atualização

Em coletiva de imprensa realizada na manhã desta quinta-feira (19), o delegado Alan Flore, afirmou que a Operação Pecúnia foi deflagrada no início desta semana e foi voltada ao cumprimento de mandados de prisão de pessoas que receberam o auxílio emergencial do Governo Federal.

“Ao longo dessa semana nós logramos êxito na prisão de aproximadamente 100 pessoas até o presente momento, esse número pode e vai aumentar em razão desta operação estar em curso ainda e é um trabalho integrado da Polícia Civil do Paraná e a Controladoria Geral da União”, explicou o delegado.

(Foto: Tiago Silva/ RIC Record TV Curitiba)

Entre os detidos estão foragidos por crimes graves, como homicídio, tráfico de drogas e roubo. A Polícia Civil ainda irá apurar se algum dos suspeitos fraudou a documentação para receber o benefício e, caso seja constatado o crime, a pessoa poderá responder por estelionato e ter que restituir à União o valor obtido irregularmente.

“Ao receber o benefício, por óbvio, os órgãos de controle do Estado fazem o cruzamento de informações a fim de verificar se aquela pessoa realmente atende os requisitos que ela alega atender, e também se ela possui ordem de prisão decretada contra si. Então nesse caso a Controladoria Geral da União identificou que essas pessoas, apesar de, a princípio, atenderem aos requisitos para obtenção do benefício, elas figuravam como pessoas foragidas da Justiça, em razão da existência de uma ordem de prisão decretada pelo Poder Judiciário. Por conta disso, a Controladoria repassou essa informação para a Polícia Civil, que fez a verificação e assim procedeu ao cumprimento dessas ordens de prisão.”

explicou o delegado Floren.