O Ministério Público do Paraná, por meio da 1ª Promotoria de Justiça de Goioerê, acionou por improbidade administrativa um policial e um ex-policial militar suspeito de envolvimento em atividades ilícitas. A possível prática de ilegalidades pelos dois surgiu após investigação envolvendo estabelecimentos de exploração sexual na cidade.

Em 21 de fevereiro de 2020, foi deflagrada em Goioerê uma operação contra estabelecimentos comerciais suspeitos de acobertar a prática de crimes de exploração sexual. Na oportunidade, foram realizadas prisões em flagrante e apreensões de documentos e eletrônicos, incluindo telefones celulares. As investigações culminaram na denúncia de diversas pessoas pela prática dos crimes de associação criminosa, favorecimento de exploração sexual, casa de prostituição e rufianismo – crime que consiste em tirar proveito da prostituição alheia.

A análise das mensagens contidas nos aparelhos celulares revelou indícios de envolvimento dos dois policiais nas atividades ilícitas. Além de serem coniventes com as práticas criminosas, acobertando-as, um dos policiais (exonerado a pedido em julho de 2021, após os fatos apurados) também praticaria agiotagem em cumplicidade com uma pessoa responsável por casas de prostituição. Ambos foram denunciados criminalmente por prevaricação, e o ex-policial também por agiotagem.

As investigações constataram que cada um dos agentes públicos teve movimentações bancárias, num período de quatro anos, entre R$700 mil e R$800 mil, muito acima de seus rendimentos lícitos. Em vista das ilicitudes apuradas, o Ministério Público pede na ação civil pública a condenação dos requeridos às sanções previstas na Lei de Improbidade, como a perda da função pública, o pagamento de multa e a suspensão dos direitos políticos.

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