Os corpos dos quatro policiais que foram mortos na Operação Contensão, no Rio de Janeiro, foram sepultados no Rio de Janeiro. Enquanto os policiais civis foram velados na quarta-feira (29), os militares do Batalhão de Operações Policiais (Bope) foram velados nesta quinta (30).

Os sargentos do Bope Cleiton Serafim Gonçalves, de 42 anos, e Heber Carvalho da Fonseca, 39, são velados na sede do batalhão. Serafim será sepultado na cidade de Mendes, no interior do Estado, e Carvalho, no Cemitério de Sulacap, na zona oeste da capital fluminense. De acordo com o comandante do Bope, tenente-coronel Marcelo Cobage, ele “nunca viu nada igual” na corporação.
“Eles estavam preparados para a guerra e eles encontraram a guerra”, afirmou Corbage, e acrescentou: “É um momento de nos fortalecermos. Uma frase que o sargento Heber, que tombou, falava antes de qualquer missão, e que vai ser uma frase que nós vamos entoar para nos fortalecer, ninguém vai parar a gente”.
Já os policiais civis mortos durante a operação, Marcus Vinicius Cardoso, de 51 anos, chefe o setor de investigações do 53ª DP (Mesquita), e Rodrigo Velloso Cabral, de 34, foram velados por familiares no Rio de Janeiro. Em nota, a Polícia Civil se solidarizou com os familiares dos policiais mortos e disse que “os ataques covardes de criminosos contra nossos agentes não ficarão impunes”.
Policiais mortos na operação serão promovidos postumamente
O governador Cláudio Castro também prestou solidariedade aos amigos e familiares dos policiais mortos na operação. De acordo com o chefe do Executivo fluminense, “como forma de reconhecimento e respeito, todos serão promovidos postumamente”.
“Hoje o Rio de Janeiro amanheceu de luto. Marcus Vinícius Cardoso de Carvalho, comissário da 53ª DP, Rodrigo Velloso Cabral, da 39ª DP, Cleiton Serafim Gonçalves e Heber Carvalho da Fonseca, ambos sargentos do Bope, deram a vida cumprindo o dever de proteger a população fluminense. Minha solidariedade e minhas orações estão com as famílias, amigos e colegas de farda desses heróis. Eles serviram ao Estado com coragem e lealdade, defendendo o que acreditavam: um Rio mais seguro e livre”, escreveu.
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