
Dois policiais militares e um policial civil foram presos suspeitos de ajudar uma quadrilha a furtar bancos e postos de gasolina da região
Uma operação do Ministério Público (MP-PR) prendeu 13 pessoas em Peabiru, no noroeste do Paraná, na manhã desta terça-feira (11). Dois policiais militares e um investigador da polícia civil foram presos suspeitos de ajudar uma quadrilha a furtar bancos e postos de gasolina da região.
A operação também acontece no interior de Santa Catarina (SC). Até agora, 13 pessoas foram presas. Sete presos no Paraná e seis em Joiville.
Segundo as investigações, o policial civil fazia com que os crimes não fossem apurados e os policiais militares ficavam com rádios monitorando se algum viatura ia para o local. Por isso, eles eram bem estruturados nas ações. O último furto aconteceu em junho deste ano, quando eles quebraram a parede de uma agência bancária de Peabiru e levaram o cofre.
Esse foi o último crime. De acordo com a polícia, eles já estavam se organizando para realizar outro furto a banco da região noroeste.
Assista à reportagem completa sobre o caso:
O repórter Fábio Guillen, da RICTV Maringá, conversou com Erinton Dalmaso, promotor de Justiça de Peabiru, sobre o caso.
Polícia Militar colaborou com as investigações
Por meio de nota, a Polícia Militar afirmou que, por meio do Comando Regional “deu apoio no encaminhamento dos dois policiais militares suspeitos. Além disso, a Corporação está colaborando com todas as informações necessárias e no levantamento de dados para apurar se há alguma ligação (e qual) destes policiais com situações de crime. A PM não compactua com desvios de conduta de seus integrantes e ressalta que, para qualquer situação potencial envolvendo policiais, busca a elucidação de todos os fatos, e, se restar comprovada responsabilidade, os instrumentos adequados de saneamento, correição e expurgo são adotados, na forma legal, sendo respeitados os direitos ao devido processo legal, à ampla defesa e ao contraditório, para qualquer militar estadual e neste caso não é diferente”.