
Foram expedidos sete mandados de prisão temporária, 25 de busca e apreensão e seis de condução coercitiva
Oito policiais militares foram presos e outros seis foram conduzidos coercitivamente (apenas para depoimento) nesta sexta-feira (13) suspeitos de envolvimento na onda de assassinatos ocorridaem Londrina, na região norte do Paraná, na noite do dia 29 de janeiro e madrugada do dia 30. Na ocasião, 17 pessoas morreram e 20 ficaram feridas na cidade.
Também foi cumprido um mandado de prisão contra um homem envolvido nos crimes. Nas buscas foram apreendidas armas funcionais dos policiais, além de outras cinco armas, munição e cápsulas de balas. Todo esse material, segundo a Polícia Civil, será encaminhado para exames periciais.
Os envolvidos serão indiciados por homicídio qualificado e fraude processual.
“Não temos a menor satisfação em prender policiais. Cada prisão de policial gera uma cicatriz na segurança pública como um todo. Somente corrigindo os erros que acontecem podemos justificar e dar apoio aos bons policiais. Estamos cumprindo nosso papel e nosso dever de apurar o ocorrido perante a sociedade”, declarou o secretário da Segurança Pública e Administração Penitenciária, Wagner Mesquita.
O secretário também justificou o tempo decorrido entre os crimes e as prisões. “Entendemos o anseio da população, mas o tempo da investigação sempre será o tempo suficiente e necessário para se ter provas concretas”, afirmou.
A Polícia Civil informou que foram coletadas provas de vídeo, áudio e periciais. “São provas contundentes de participação dos indivíduos presos hoje. Também serão feitos novos confrontos balísticos a partir das armas apreendidas na ação desta sexta-feira”, acrescentou Mesquita.
Com informações do repórter Ghilherme Batista (RICTV Record).