Beatriz Leão Montibeller Borges, estudante de veterinária de 24 anos, foi presa na última sexta-feira (29) em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, suspeita de liderar o tráfico de drogas no Paraná. Ela estava foragida de Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba, desde o dia 19 de março.

De acordo com a Polícia Civil do Paraná (PCPR), a jovem era conhecida como “Musa do Tráfico” e era namorada do líder de uma organização criminosa. Enquanto o parceiro comandava o tráfico de dentro da prisão, Beatriz liderava de fora. O grupo seria responsável por distribuir drogas em Curitiba, Pinhais, Piraquara, Matinhos e Foz do Iguaçu.
Beatriz foi considerada foragida após uma operação da PCPR em março, com 13 mandados de prisão preventiva e 22 mandados de busca e apreensão. Entretanto, a “Musa do Tráfico” não foi encontrada.
Em conjunto com a Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro (PCERJ), a jovem foi localizada em um apartamento de luxo e detida. Ela deve ser transferida para o Paraná em breve.
Delegado explica papel de estudante de veterinária no tráfico do Paraná
Conforme o delegado da PCPR Thiago Andrade, que conduziu a investigação, Beatriz vivia uma vida normal, mesmo foragida, com presença ativa nas redes sociais. Entretanto, enquanto mantinha sua vida de estudante, a “Musa do Tráfico” comandava as operações do lado de fora das grades.
“Como estavam presos, eles utilizavam pessoas de fora do estabelecimento prisional para realizar o tráfico de drogas. Nesse sentido, o nosso trabalho foi o de mapear quem eram essas pessoas que atuavam como ‘braços’ desses indivíduos”, afirmou.
Por fim, a PCPR encontrou uma pistola 9 milímetros no apartamento de Beatriz. Por mais que não seja possível afirmar se a jovem vendia drogas, foi concluído que a estudante de veterinária cuidava da parte financeira do tráfico no Paraná.
Quer receber notícias no seu celular? Entre no canal do Whats do RIC.COM.BR. Clique aqui