O vigilante Marcos Vagner de Souza, principal suspeito do desaparecimento da jovem Ísis Victoria Mizerski, de 17 anos, vai ficar preso por pelo menos 30 dias na cadeia de Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná. A adolescente está desaparecida há 13 dias.

Conforme a RICtv, o delegado responsável pela investigação não gostaria que o vigilante continuasse preso em Francisco Beltrão, cidade onde Marcos se apresentou para as autoridades. O presídio em Ponta Grossa é o mais próximo com vagas para presos temporários.
De acordo com as últimas informações repassadas pelo delegado Jonas Avelar, o suspeito confirmou que esteve com Ísis no dia 6 de junho e prints comprovam que o vigilantes estava insatisfeito com a gravidez da adolescente. Marcos é casado, pai de três filhos, e se entregou em uma delegacia de Francisco Beltrão, a 450 km da cidade onde mora.
Ainda segundo a investigação da PCPR, a quebra de sigilo telefônico aponta que Marcos esteve duas vezes no matagal onde o celular de Ísis emitiu sinal pela última vez. O local fica em área de difícil acesso, na cidade de Telêmaco Borba, a cerca de 40 km de Tibagi.

Família de Ísis oferece recompensa
Uma familiar de Ísis publicou nesta terça-feira (18) que oferece recompensa de R$ 1 mil para qualquer informação sobre o paradeiro da adolescente. A jovem saiu para um encontro com Marcos na noite do dia 6 de junho e não retornou para casa.
A principal suspeita é que a motivação do encontro era para os envolvidos conversarem sobre a gravidez de Ísis. A adolescente contou apenas para uma irmã e uma prima sobre a gestação.

Último encontro de jovem desaparecida em Tibagi
O principal suspeito tem 35 anos, é casado e pai de três filhos. Marcos trabalha como vigilante, e teria admitido que teve uma relação com Ísis. Ele é quem teria chamado a jovem para um encontro na noite do desaparecimento.

“Ele havia trocado mensagem com a Ísis para se encontrar nesse local perto do cemitério da cidade para resolver a situação. Assim se confirma que ela estava grávida”, complementa o delegado, que destaca uma mensagem (que mostrava sua localização) que Ísis mandou para a mãe e apagou em seguida como peça-chave para as investigações.
“Essa mensagem para mim é fundamental. Para mim ali é um pedido de socorro, quando ela manda essa localização para a mãe, ali ela já estaria em situação de perigo. E logo após esse aparelho celular foi desligado e não tem comunicação desde o momento em que ela mandou a mensagem”, conclui o delegado, que afirma ainda que o suspeito entrou em contradição sobre esse assunto em seu depoimento.
Agora a polícia realiza perícias no celular, no computador e no carro do suspeito em buscas de indícios que possam apontar o paradeiro de Ísis. A defesa do suspeito afirmou em nota que “têm total convicção da inocência de seu cliente”.
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