A Polícia Federal disse que o dinheiro ainda não foi contabilizado
Na manhã desta quarta-feira (09) “choveu” dinheiro no Recife, capital de Pernambuco, durante a Operação Pulso, da Polícia Federal, que investiga um esquema de fraudes em licitações e desvio de recursos públicos na Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobras), vinculada ao Ministério da Saúde.
Enquanto os agentes da PF chegavam aos edifícios Pier Mauricio de Nassau e Pier Duarte Coelho, conhecidos como “Torres Gêmeas do Recife”, no Centro da cidade, maços de notas de real eram arremessados janela afora, espalhando-se pela calçada e ruas próximas.
Mais tarde, a PF confirmou que as notas foram jogadas da janela do apartamento do presidente da Hemobras, o economista Romulo Maciel Filho. Ele é um dos principais alvos da Operação Pulso e, segundo a PF, foi afastado do cargo.
Outro alvo da operação é o diretor de Produtos Estratégicos e Inovação da Hemobras, o médico Mozart Sales, ex-ministro interino da Saúde e criador do Programa Mais Médicos.
A Polícia Federal informou que a Operação Pulso obteve o bloqueio de milhões de dólares em contas dos investigados em Angola, Miami, Nova York e Nassau, nas Bahamas. O dinheiro que ‘choveu’ do apartamento de Romulo Maciel ainda não foi contabilizado.