
Julgamento em Nova York entrou em recesso e retorna na segunda-feira
*Do R7
Depois de duas semanas movimentadas no Tribunal do Brooklyn, em Nova York, com direito a graves acusações contra Rede Globo, José Maria Marin e outros poderosos dirigentes do futebol internacional, o principal julgamento relacionado ao escândalo da Fifa entra em recesso até segunda-feira. Enquanto acusação e defesa preparam suas estratégias para os próximos embates, fique por dentro de tudo sobre o Fifagate com 7 respostas do R7:
1- Quem está sendo julgado?
José Maria Marin (foto), ex-presidente da CBF acusado de lavagem de dinheiro, fraude e organização criminosa; Juan Ángel Napout, ex-presidente da Conmebol, teria recebido valores ilegais para favorecer grupos de mídia; e Manuel Burga, ex-presidente da Federação do Peru, também envolvido no esquema de propinas. Os três afirmam serem inocentes.
2- Por que o caso corre nos Estados Unidos?
O processo de investigação foi conduzido pelo FBI, a polícia federal dos Estados Unidos, porque os crimes foram cometidos em território norte-americano, com operações financeiras suspeitas em bancos do país. Em casos como este, a lei dá autoridade à Justiça para pedir a prisão de estrangeiros.
3- Quanto tempo ainda deve durar o julgamento?
O julgamento na Corte do Brooklyn deve durar mais seis semanas – dois meses no total – e a sentença dos réus deverá ser publicada no início do ano que vem.
4- José Maria Marin pode ir para a cadeia?
Dificilmente. Se condenado em todas as ações que responde o brasileiro poderá pegar uma pena máxima de 60 anos, no pior dos cenários para o dirigente. Mas, pela idade avançada (85 anos), ter pago fiança e cumprido os acordos com a Justiça dos EUA, é provável que Marin possa recorrer em prisão domiciliar.
5- Quantos são os réus do caso?
Quarenta e dois, entre dirigentes de empresas de marketing esportivo e dirigentes de futebol. Destes, pelo menos 24 deles admitiram culpa e fizeram acordo com a Justiça dos Estados Unidos.
6- Há outros brasileiros envolvidos?
Sim. Ricardo Teixeira e Marco Polo Del Nero (foto), ex-presidente e atual mandatário da CBF, foram citados no caso, mas não há acusação formal contra eles. José Hawilla, ex-dono da Traffic, e dois de seus ex-funcionários, Fabio Tordin e José Lázaro Margulies, estão entre os réus – os três admitiram os crimes e fizeram acordos com as autoridades dos EUA.
7- O Brasil também investiga o caso?







