
Corpo de cabeleireiro foi encontrado com os pés e as mãos amarradas dentro de um guarda-roupas em um apartamento no Centro de Curitiba
A Polícia Civil prendeu o terceiro suspeito pela morte de cabeleireiro em Curitiba ocorrida no dia 3 de outubro. Márcio Fogaça da Silva, de 35 anos, conhecido como ‘pulga, é suspeito de participação no latrocínio de José Carlos de Oliveira, de 57 anos, encontrado morto no armário do apartamento, e estava foragido. Mais detalhes serão repassados pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Presos pela morte de cabeleireiro
O corpo foi encontrado com os pés e as mãos amarradas dentro de um guarda-roupas no seu próprio apartamento no centro de Curitiba. Duas pessoas já haviam sido presas suspeitas pelo assassinato do cabeleireiro.
Na madrugada de quinta-feira (5), os investigadores tiveram acesso a imagens de câmeras de segurança que apontavam que outras duas pessoas estariam envolvidas. Nelas é possível ver Douglas e Magali caminhando pela rua de mãos dadas e carregando sacolas com objetos de José Carlos.
O terceiro suspeito, Márcio Fogaça da Silva, também segurava nas mãos produtos do roubo. Ele já tinha tem passagens na polícia por tráfico de drogas e furto.
À época dos fatos, o delegado Luiz Alberto Cartaxo, da DHPP, disse que a prisão de Márcio encerraria o caso. “O cabeleireiro foi morto pelo agente Douglas e, acompanhado pelo casal, no sentido de subtrair os objetos do apartamento. […] Não resta dúvidas do enquadramento por latrocínio”, explicou à RICTV Curitiba.
Investigações
Segundo as investigações da polícia, após matar a vítima, Douglas enrolou o corpo em um cobertor e escondeu no guarda-roupas e chamou algumas pessoas para vender os objetos pessoais de José Carlos.
Por volta das 16h, vizinhos do apartamento ouviram gritos e chamaram a polícia. Os berros teriam sido dados por uma ‘compradora’ que quando se deparou com o cadáver entrou em desespero. Na sequência, policiais foram até o apartamento e localizaram o cabeleireiro morto com os pés e as mãos amarradas, e pequenas lesões na região da cabeça e dorso.
Para a DHPP, a possível causa do óbito foi asfixia mecânica, mas exames deverão confirmar a causa mortis.