Polícia esteve no apartamento do casal e apreendeu medicamentos e anabolizantes. A fisiculturista morreu na madrugada do último sábado (12).
O médico e namorado da fisiculturista Renata Muggiati esteve na manhã desta quarta-feira (16) na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) para prestar depoimento sobre a morte da companheira. Ao chegar, o namorado da musa fitness não conversou com a imprensa, apenas disse “sou inocente” ao deixar o local.
Renata que era campeã paranaense, sul-americana e brasileira de Body Fitness IFBB, morreu na madrugada do último sábado (12) depois de, supostamente, ter se jogado da janela do apartamento onde morava com o namorado, no 31° andar de um edifício no Centro de Curitiba.
A Polícia Civil informou nesta tarde que solicitou à Polícia Científica exames técnicos, como dosagem alcoólica, dosagem toxicológica e exames embaixo das unhas, para averiguar se houve agressão antes da morte. O Instituto de Identificação do Paraná (IIPR), esteve no apartamento do casal e colheu impressões digitais na janela. Os laudos dos exames devem ficar prontos em, no máximo, 30 dias, afirmou a polícia.
No depoimento, o namorado de Renata alegou que a fisiculturista estava em depressão e fazia tratamento psicológico. Conforme a polícia, ele também relatou que a musa fitness tentou se jogar pela janela do apartamento três vezes, duas ele conseguiu intervir, mas na terceira disse não ter tido tempo de impedi-la.
A Polícia Civil não descartou que as ações do companheiro de Renata possam ser enquadradas criminalmente após análises do conjunto de informações colhidas no inquérito policial.
De acordo com o delegado responsável pelo caso, Jaime da Luz, o médico foi intimado a comparecer à delegacia nesta quarta-feira. Já a defesa do namorado de Renata sustenta que o cliente foi espontaneamente ao local. “Meu cliente foi até a DHPP por livre e espontânea vontade para colaborar com a Justiça e esclarecer o caso”, disse o advogado Arlindo Fernandes Junior.
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O corpo de Renata Muggiati ainda não foi liberado pela Justiça para cremação, devido ao fato da polícia ter solicitado novos exames que buscam o entendimento do caso.
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Decrisa entra no caso
De acordo com a Polícia Civil, investigadores da Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Saúde (Decrisa) estiveram no apartamento do médico e namorado de Renata. No local foram encontrados e apreendidos medicamentos e anabolizantes, além de computadores e aparelhos eletrônicos.
A Decrisa irá auxiliar a DHPP na parte técnica da investigação do caso. A medicação e os suplementos que o namorado receitou para Renata serão analisados para ver se estava dentro da dosagem prevista pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
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