Por Pablo Garcia

SÃO PAULO (Reuters) – A Polícia Civil de São Paulo informou nesta terça-feira que recomendou o não indiciamento do atacante Neymar no caso em que uma modelo o acusou de estupro.

Neymar sempre negou a acusação e, como parte de sua resposta pública à acusação, divulgou conversas particulares e fotos íntimas da mulher. Essa divulgação levou a um inquérito policial separado sobre suposto crime de divulgação de imagens íntimas na internet.

De acordo com o boletim de ocorrência do caso visto pela Reuters em junho, a mulher que acusa Neymar afirmou ter conhecido o jogador pelas redes sociais e que Neymar pagou para que ela viajasse e se hospedasse em um hotel de Paris, onde o crime teria sido cometido, no dia 15 de maio.

A assessoria de imprensa de Neymar não tinha um posicionamento de imediato sobre a decisão da polícia.

Agora o Ministério Público tem 15 dias para decidir se seguirá a recomendação da polícia ou se irá apresentar denúncia contra o jogador de qualquer maneira, embora geralmente os procuradores acatem a recomendação da polícia.

A acusação de estupro ocorreu enquanto Neymar se preparava para disputar a Copa América pela seleção brasileira. Uma lesão sofrida pelo jogador o retirou do torneio realizado no Brasil e vencido pelos anfitriões.

O atacante também ficou de fora do treinamento de pré-temporada de seu clube, o Paris Saint-Germain.

Neymar provocou especulações de um retorno ao Barcelona este mês depois de compartilhar um vídeo nas redes sociais vestindo uma camisa de seu ex-clube.

(Reportagem adicional de Marcelo Rochabrun)