Policiais militares, civis, penais e científicos se reuniram na última terça-feira (25), em manifestação pela data-base que é destinada à correção salarial. Na cidade de Curitiba, organizadores afirmam que 150 carros se reuniram em mobilização para chamar atenção do Governo do Estado.
Os participantes se reuniram no Parque Barigui e saíram em carreata com buzinaços até o Palácio Iguaçu, onde permaneceram na Praça Nossa Senhora da Salete. Lá houve pronunciamentos dos representantes das entidades que integram a União dos Servidores da Segurança Pública do Paraná (UFS).
Para o presidente do Sindicato das Classes Policiais Civis do Estado do Paraná (SINCLAPOL), Kamil Salmen, a união das categorias policiais vai ficar na história. “O governador não conversa, nós queremos abertura para o diálogo e há dois anos não conseguimos conversar. As promessas de campanha ficaram na história. A polícia está na UTI, está doente e tratamentos paliativos não adiantam. Falta efetivo, falta valorização”, afirma ele.
O presidente do Sindicato dos Policiais Penais do Paraná (SINDARSPEN) também se pronunciou sobre a situação, Ricardo Miranda afirma que o descaso do governador chega a ser vergonhoso. “O policial está com defasagem salarial de mais de 25%, com contas atrasadas, sem colocar comida dentro de casa, e o Governo do Estado afirmando que está com superávit de arrecadação. Data-base já!”.
A UFS informou que também houve carreatas outras cidades do estado como União da Vitória, Londrina, Pato Branco, Guarapuava e Cascavel.