
Impressora 3D é usada na confecção das próteses, que são feitas na casa do policial
*Com informações do repórter Bruno Gerhard, da RICTV Maringá
Foi a associação “Dar a Mão”, com sede em São João do Ivaí, na região norte do Paraná, que ajudou a estilista Talita Caroline Bento a encontrar o policial militar Rodrigo Pirozzi em Maringá. Ele construiu para Talita, com uma impressora 3D, uma prótese que substitui uma das suas mãos e a ajuda em tarefas simples como segurar o telefone ou um copo d’água.
Pirozzi é voluntário no projeto coordenado por pesquisadores da Pontíficia Universidade Católica do Paraná (PUCPR). Ele faz esse tipo de prótese em um quarto de casa, durante as horas vagas.
Antes de entrar para a associação, Rodrigo construiu uma prótese para um menino de Altônia.
O policial conta que fez uma “vaquinha” entre amigos e comprou a impressora 3D para ajudar pessoas que não tem algum membro. Fora do horário de expediente, ele doa seu tempo para fabricar esses equipamentos que mudam a vida de quem não tem mãos. “Cada prótese exige aproximadamente 30 horas de trabalho. Uma impressora dessas custa uns R$ 2.500”, conta ele, que não recebe nada pelo trabalho.
Para Talita, Rodrigo deu a ela um grande presente. “É muito bonito da parte dele e de todos dessa associação. Não tenho palavras para agradecer”, declarou Talita.
O policial diz que a gratidão e o sorriso de quem coloca a prótese pela primeira vez são o melhor pagamento.
Para mais informações sobre o projeto ou para ajudar a associação, visite a página do Facebook da Associação “Dar a Mão”.
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