Policial militar teria ficado afastado por problemas psicológicos, relatam vizinhos (Foto: Divulgação)

Policial militar teria ficado afastado por problemas psicológicos, dizem vizinhos

Um dia de festa terminou com um final trágico na sexta-feira (7) no bairro Campo Alto, em Colombo, região metropolitana de Curitiba. O Policial Militar Willian Moreira Almeida, de 30 anos, matou a namorada Katia Juliana Resende Marques, de 25, e o primo dele, Denis Donizeti do Nascimento, de 28 anos.

Vizinhos não confirmam se houve briga ou discussão e que tipo de desentendimento aconteceu entre os três. O Policial Militar teria atirado primeiro em Denis, depois na namorada e por último tirou a própria vida.

Vítimas foram socorridas

O policial e a namorada chegaram a ser levados para o hospital com vida, mas morreram logo depois. A arma utilizada foi uma pistola .40, que era da polícia. Segundo a PM a arma foi recolhida e vai passar por perícia.

A motivação do crime continua um mistério. Um vizinho falou à equipe de reportagem da RICTV que o policial estava com problemas psicológicos e um outro vizinho falou sobre o afastamento do PM, que tinha voltado à ativa.

Formatura do PM

William Moreira de Almeida atuava na companhia de Almirante Tamandaré, também na região metropolitana. Ele entrou para a polícia em 2016.

William foi da mesma turma que o policial Peterson Cordeiro, suspeito de vários estupros e também de ter matado a jovem Renata Larissa. O PM também teria se formado na turma do soldado Lucas Santos Araújo, que matou dois colegas de farda no batalhão de Ivaiporã, no noroeste do Paraná.

Inquérito vai investigar o caso

A Polícia Militar disse que vai abrir um inquérito para apurar a ocorrência e porque o policial Willian matou o primo e a namorada.

“Neste momento, a PM se reserva a não apontar uma versão do fato ou emitir juízo de valor sobre o que ocorreu para não prejudicar o andamento do Inquérito, que deverá apontar os fatos.  A arma do policial (pistola .40), a qual pertence à PM, foi recolhida para a perícia e os devidos exames, como já é de praxe em situações de emprego de armamento da Corporação. Paralelamente ao inquérito da PM, a Polícia Civil também fará a devida investigação, pois a ocorrência envolve duas pessoas civis.

O militar estadual, que ingressou na PM em 2016, tinha 30 anos, estava de folga no momento da ocorrência e, atualmente, atuava na Companhia de Almirante Tamandaré”.

A Polícia Militar ainda afirma que lamenta o ocorrido e solidariza com as famílias que perderam seus entes queridos, “e buscará, pelos meios administrativos e jurídicos de sua competência, a completa análise dos fatos com equidade e transparência que ele assim exige”.

Com informações do repórter Maurício Freire, da RICTV Curitiba