Policial baleado em ação de quadrilha em Guarapuava tem piora no quadro de saúde, diz PM
Em entrevista ao vivo ao Balanço Geral Curitiba, o comandante-geral da Polícia Militar do Paraná (PMPR), coronel Hudson Leôncio Teixeira, deu detalhes da operação de busca aos criminosos que tentaram assaltar uma empresa de transporte de valores em Guarapuava, na noite do último domingo (17). O coronel também comentou sobre o estado de saúde do cabo Ricieri Chagas, que apresentou piora em seu quadro clínico na manhã desta terça-feira (19).
O cabo estava em uma viatura atingida por vários tiros de fuzil e foi baleado na região da cabeça. Ele passou por uma cirurgia na segunda-feira (18) e segue em observação na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital São Vicente, em Guarapuava. Após ter uma evolução bastante favorável no pós-operatório, Chagas teve uma piora de seu quadro clínico, de acordo com o comandante-geral.
“Infelizmente nós tivemos toda esta questão de nossos policiais militares que foram feridos. Um deles está em estado grave no hospital da região. O estado dele se agravou um pouco, nosso pessoal da diretoria de saúde acabou de fazer contato com o hospital. Infelizmente o estado dele evoluiu de uma forma negativa. Ele estava melhorando, mas agora piorou um pouco. Mas vamos pedir a Deus que ele se restabeleça”,
afirmou o comandante.
O coronel Hudson relatou ainda que a quadrilha montou uma armadilha para os policiais, que foi descoberta e desmontada.
“Na frente da empresa havia explosivo montado, para explodir o cofre. Foi encontrado TNT em alguns veículos também. E teve um veículo que foi montado como se fosse uma armadilha, então dependendo da forma que o policial abrisse, ocorreria a explosão. Então foi acionado o esquadrão antibomba para desarmar essa armadilha que foi montada pelos marginais. Mas foi encontrado bastante explosivo”, contou.
O comandante-geral destacou que os criminosos se prepararam para a fuga, mas que a PM não descansará enquanto não localizá-los.
“Eles tinham capacetes balísticos, coletes também, que ainda estão com eles. Eles tinham mochilas com ‘ração fria’ para comer, de sobrevivência no mato, e a TH, que é o material para fazer curativo, casos eles se ferissem”, relatou.
As buscas pelos fugitivos prosseguem na zona rural de Guarapuava e os policiais contam com o apoio de helicópteros, inclusive com sistema térmico, para visualizar suspeitos escondidos. A área de busca será ampliada nas próximas horas, passando pelas cidades de Palmeirinha e Turvo, indo em direção à Londrina, um dos destinos possíveis dos criminosos.