O radialista Braz Moraes, vítima de um homicídio em Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba, fez revelações sobre o crime antes de morrer no hospital.

A Polícia Civil divulgou imagens de câmeras de segurança que mostram um homem alto, moreno e com tatuagem no pescoço. Essas são as principais características do suspeito de assassinar o radialista Braz Moraes. As imagens foram captadas em diferentes pontos da região central de Campo Largo.
Segundo as investigações, o suspeito encontrou a vítima dormindo dentro do próprio carro. A Polícia Civil trata o caso como latrocínio, roubo seguido de morte. O celular e a carteira do radialista foram levados, e o veículo foi encontrado abandonado em um canteiro às margens da BR-277.
Na manhã do dia 1º de fevereiro, um morador do bairro Ferraria encontrou um Gol branco atolado em uma valeta. Próximo ao local, estava o corpo de um homem ensanguentado, com ferimentos principalmente na cabeça. Braz foi localizado cerca de 400 metros adiante, em uma valeta próxima à rodovia. O local ainda apresentava marcas de sangue.
O radialista foi socorrido em estado grave e encaminhado ao Hospital do Trabalhador. Após quatro dias internado, não resistiu aos ferimentos. Conhecido como “Brazinho”, ele trabalhou por décadas em uma rádio de Campo Largo como repórter policial, tornando-se uma voz familiar para a população.
A morte de Braz Moraes gerou comoção. Segundo a Polícia, ele pode ter sido espancado com um pedaço de madeira. Para a família, ainda há dúvidas sobre a motivação e a autoria do crime.
Em entrevista à RICtv, o filho de Braz disse que conversou com o pai no hospital antes da morte. Ele mencionou que estava em um bar e deu carona para alguns homens. A identidade dessas pessoas e a ligação com o suspeito identificado pela polícia ainda são questões sem resposta.
“Por que fui dar carona para aqueles malucos?”, disse o radialista ao filho no hospital.
Braz esteve em um bar na região central de Campo Largo na noite do crime. Saiu por volta das 21h sozinho em seu carro. A casa dele, localizada no bairro Vila Nova, fica a cerca de dois quilômetros do local. O trajeto levaria cerca de cinco minutos, mas ele nunca chegou ao destino.
A Polícia continua investigando o caso para esclarecer o envolvimento do suspeito identificado e se houve a participação de outras pessoas. A família de Braz Moraes aguarda respostas e cobra justiça.

Suspeito de matar Braz Moraes foi registrado por câmeras de segurança
De acordo com Mariana Coelho, delegada da PCPR, o suspeito estaria a pé por regiões próximas ao local do crime. Conforme as imagens resgatadas, ele é moreno, alto, tem cabelo crespo e possui tatuagem no pescoço. Na ocasião, ele vestia uma regata preta, jaqueta branca, vermelha preta, além de uma calça preta.

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