O Paraná foi o estado que mais registrou mortes em rodovias federais durante o feriado do Carnaval, segundo relatório divulgado nesta quinta-feira (7) pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), em Belo Horizonte. Foram 25 mortos em 354 acidentes, que deixaram 224 feridos. Somando as mortes que ocorreram nas estradas estaduais, foram 35 mortes no período.
Após o Paraná, os estados de Minas Gerais e Bahia foram os que registraram mais mortes nas rodovias paranaenses. Foram 24 e 14 mortes registradas nas rodovias federais entre a sexta feira de carnaval e quarta-feira de cinzas. O estado de Minas Gerais tem a maior malha viária do país.
Foi também no Paraná onde ocorreram os acidentes mais graves entre todas as rodovias federais do país no período. O primeiro acidente aconteceu na tarde da terça-feira (4), na região dos Campos Gerais, na BR-376 e deixou seis mortos, sendo cinco moradores de Cianorte que viajavam à Curitiba para um tratamento de saúde.
Outro acidente foi registrado em Corbélia, na BR-369, em que quatro pessoas e um bebê morreram após colisão frontal. Nesse caso, os policiais realizaram uma cesárea de emergência numa mulher grávida que morreu na hora.
De acordo com as análises estatísticas da PRF, as principais causas da violência no trânsito durante os feriados de Carnaval são: a embriaguez ao volante, a ultrapassagem proibida e o excesso de velocidade. Assim, o esforço de fiscalização focou nesses segmentos e também na fiscalização de motocicletas.
Apesar da gravidade dos acidentes, a PRF registrou uma redução de 9% no número de acidentes, de 16% na taxa de feridos e 6% no índice de óbitos. Nos 70 mil quilômetros de rodovias federais existentes em todo o país foram registrados, 3.201 acidentes, 1.823 feridos e 155 mortes.
Embriaguez
As rodovias federais paranaenses também figuram em outro ranking e o Paraná se posicionou como o quarto estado onde foi preso um maior número de motoristas alcoolizados. Foram realizadas 30 prisões de motoristas que dirigiam embriagados. No topo da lista deste tipo de abordagem está o estado do Mato Grosso, que realizou 42 prisões, seguido de Goiás, com 38 e Mato Grosso do Sul, com 31.