Presa, golpista do PIX praticava crimes desde 2019 na região de Maringá
A polícia de Sarandi, região metropolitana de Maringá, prendeu, na noite de quarta-feira (12), a mulher que estava praticando golpes financeiros via PIX. Ela comprava produtos ou contratava serviços e pedia para pagar por meio de agendamento de transferência bancária de valores, os quais nunca chegavam na conta da vítima.
De acordo com o delegado de Polícia Civil, Adriano Garcia, a suspeita poderá ser indiciada pelo crime de estelionato. Até o momento, sete boletins de ocorrência já foram lavrados na delegacia acusando a golpista.
“Uma vítima apareceu e confirmou que ela havia vendido a autora uma sandália, tentou fazer uma transferência, não conseguiu, disse que iria sacar o dinheiro e sumiu. Ela ainda mentiu acerca do bairro onde morava, fato ocorrido na tarde de ontem”,
diz Garcia.
Conforme explica o delegado, a golpista praticava crimes desde 2019 em Sarandi e também em Maringá. “Os fatos envolvem subtração em um antigo emprego, golpes do mega hair, sandálias e falsos comprovantes de depósitos, além de entrega de envelopes vazios em caixas eletrônicos”, enumera.
O caso do mega hair
Um desses golpes ocorreu em um salão de beleza, no bairro Vila Bosque, em Maringá, quando a suspeita realizou um tratamento de beleza completo, gastando cerca de R$ 2 mil.
A tática seria a realização do pagamento via PIX, com transferência agendada de valores, o que não se concretiza porque a golpista não tem dinheiro suficiente na conta bancária.
Revoltada com a situação, a dona do salão, que relatou o caso nas redes sociais, conseguiu encontrar a suspeita, pediu que o pagamento da dívida fosse realizado e, com a negativa, conseguiu arrancar da cabeça da mulher o aplique, comumente conhecido como “mega hair”, para suprir pelo menos parte do prejuízo.