Brasil - Uma mulher de 36 anos foi detida nesta quinta-feira (17) sob suspeita de ter cometido um crime que abalou a cidade de Imperatriz, no Maranhão: o envenenamento de três membros de uma mesma família, incluindo uma criança de apenas 7 anos que faleceu após ingerir um ovo de Páscoa supostamente envenenado.

A prisão foi efetuada por agentes da Delegacia Regional de Santa Inês, que interceptaram a suspeita dentro de um ônibus intermunicipal, enquanto ela tentava deixar a cidade onde vivia. De acordo com informações da Secretaria de Segurança Pública do Maranhão (SSP-MA), divulgadas pelo portal Metrópoles, a mulher seria ex-companheira do atual parceiro de uma das vítimas, o que levanta a hipótese de motivação pessoal por trás do crime.
As investigações seguem em ritmo intenso. A Delegacia de Homicídios de Imperatriz está à frente do inquérito e continua colhendo depoimentos para esclarecer os detalhes do ocorrido. A ação que resultou na captura foi possível graças a um esforço conjunto entre a Polícia Civil e o Centro de Inteligência da SSP.
Criança morreu após comer ovo de Páscoa
Uma criança, de sete anos, morreu após comer um ovo de Páscoa, na última quarta-feira (16), em Imperatriz, no Maranhão.

Além da criança, a irmã e a mãe do menino foram internadas em um hospital de Imperatriz também por comerem o ovo de Páscoa.
Segundo a Polícia Civil do Maranhão (PC-MA), a principal suspeita é que o ovo de páscoa tenha sido envenenado.
A investigação da Polícia Civil apontou que um motoboy deixou o ovo de Páscoa na residência da família, com um bilhete afixado nele, tendo os seguintes dizeres:
“Com amor, para Miriam Lira. Feliz Páscoa”, estava escrito no bilhete.
Ao receberem o ovo de Páscoa, a mãe e os dois filhos comeram o doce e imediatamente começaram a passar mal. O pai das crianças, que mora na residência vizinha à família, chegou no local e prestou os primeiros socorros.
Uma das crianças morreu ainda no local, enquanto a mãe e a outra filha seguem internadas na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital de Imperatriz.
A Polícia Civil encaminhou amostras do doce para o Instituto de Criminalística de Imperatriz (Icrim). Caso seja comprovado que o chocolate estava envenenado, a suspeito pode responder pelos crimes de homicídio e tentativa de homicídio.
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