
No momento da tentativa, 85 pessoas estavam na carceragem da delegacia, mas o local tem capacidade para abrigar apenas 28 presos
Um preso morreu e outro ficou ferido durante uma tentativa de fuga na Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos (DFRV), em Curitiba, neste sábado. No momento da tentativa, 85 pessoas estavam na carceragem da delegacia, mas o local tem capacidade para abrigar apenas 28 presos.
Tentativa de fuga em delegacia de Curitiba
De acordo com a polícia, os detentos quebraram o cadeado de uma cela e renderam um agente penitenciário que realizava a segurança do local. Um policial civil que estava na carceragem disparou para o alto pedindo por ajuda, mas, em seguida, os detentos conseguiram pegar a arma e usaram para ameaçar o agente carcerário.

Preso é morto com tiro no pescoço
De acordo com a Polícia Civil, para evitar que o trabalhador fosse morto, um policial atirou contra o pescoço do preso que o mantinha como refém. Logo após o disparo, houve tumulto e outro detento ficou ferido.
A vítima tinha 23 anos foi atendido pelo Siate, mas não resistiu, e morreu no local. Ele havia sido preso em flagrante por roubo em outubro de 2018. Já o outro ferido não corre risco de vida. Um inquérito policial foi instaurado.
Bandidos invadem Presídio de Piraquara para resgatar presos
Bandidos invadiram o Presídio de Piraquara para resgatar presos na madrugada do dia 11 de setembro de 2018, na Região Metropolitana de Curitiba. Os suspeitos explodiram os muros do presídio e invadiram o local atirando.
O Contorno Leste, que liga Curitiba a Pinhais pela Rodovia Deputado João Leopoldo Jacomel ficou bloqueada, já que três caminhões foram incendiados. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o fogo teria sido provocado por um grupo que dava apoio à fuga de detentos da penitenciária.
Líderes do PCC usavam Wi-fi de penitenciária para dar ordens
Uma das descobertas feitas durante as investigações da Operação Pregadura – deflagrada pela Polícia Federal – foi de que nove líderes do Primeiro Comando da Capital (PCC) presos na Penitenciária Estadual de Piraquara II (PEP), na Região Metropolitana de Curitiba, usavam o Wi-fi da própria PEP para dar ordens aos seus soldados do crime. Ao todo, 13 integrantes da facção, que estavam detidos no local, foram transferidos para outros presídios de segurança máxima.