
Eduardo Henrique da Silva é suspeito de agredir o jogador Daniel Corrêa e presenciar a morte do jovem
Um dos seis suspeitos de participação na morte do jogador Daniel Corrêa, Eduardo Henrique da Silva, deve prestar depoimento nesta segunda-feira (12), na Delegacia de São José dos Pinhais, para apresentar sua versão do crime. O depoimento está previsto para começar às 10h.
O jovem, de 19 anos, foi preso na última quarta-feira (7), em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, onde mora com a família. Ele é primo de Cristiana Brittes e viajou com a namorada para participar da comemoração do aniversário de Allana Brittes. Ele é suspeito de agredir o jogador e presenciar a morte.
Ele foi transferido para Curitiba na sexta-feira e permanece preso na Delegacia de São José dos Pinhais.
Família de jogador presta depoimento
A tia de Daniel Corrêa Freitas, assassinado no dia 27 de outubro, e uma prima prestaram depoimento nesta quinta-feira (8), na delegacia de Polícia Civil de São José dos Pinhais. A família veio de Conselheiro Lafaiete, em Minas Gerais, para auxiliar no esclarecimento do crime.
Depoimento de Edison Brittes
Edison prestou depoimento por seis horas à Polícia Civil, na Delegacia de São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, nesta quarta e mudou a versão dos fatos que inicialmente havia apresentado. Conforme o documento, quando flagrado na cama do casal, o jogador Daniel teria pedidos desculpas. “Desculpa, não sei o que eu tô fazendo aqui, não sei o que está acontecendo”, foram as palavras que segundo o suspeito, o ex-Coritiba teria dito.

(Foto: reprodução das redes sociais)
Depoimento de Allana Brittes
Allana Brittes, filha do suspeito de matar o jogador, prestou depoimento na tarde da última segunda-feira, cinco de novembro de 2018. No interrogatório, ela mudou a primeira versão e afirmou que conhecia Daniel há um ano e cinco meses, além de contar que o pai a orientou para inventar a história de que o Daniel Corrêa havia saído da residência após o ‘after’ pelo portão, sem avisar onde iria, e tomado rumo desonhecido.
Depoimento de Cristiana Brittes
A mulher do assassino confesso, Cristiana Brittes, passou por interrogatório na última terça-feira, dia seis de novembro de 2018, e afirmou que não conhecia o jogador, mas já tinha visto o rapaz em um evento familiar anterior, na festa de 17 anos da filha Allana. No relato, Cristiana ainda contou que não pode dizer com clareza quem agrediu Daniel, já que pediu apenas para o ajudarem.
Depoimento de suspeitos de agressão
Em depoimento, o jovem alegou que auxiliou nas agressões contra o jogador Daniel que ocorreram dentro da residência da família Brittes, mas que não teve participação no assassinato. Conforme o documento, Deivid não conhecia o jogador até o dia do crime, mas conversou com ele a respeito de futebol antes de ir dormir.
Ele afirmou que foi intimado por Edison Brittes, junto com seu amigo Ygor, para entrar no veículo no qual o atleta foi levado no porta-malas. E, também contou que após ver alguma coisa em um celular – que Daivid não sabe dizer de quem era – Edison teria ficado descontrolado e decidiu matar o jogador Daniel.

(Foto: Almir Junior/RICTV Curitiba)
O jovem ainda contou que, após Edison dizer que iria matar o jogador Daniel, todos que estavam no veículo teriam incentivado Edison para apenas largar o jovem em algum lugar, para que ele fosse humilhado, pois ele já teria ganhado o que merecia. No entanto, o assassino confesso seguiu até a Colônia Mergulhão e parou.
No local, ele teria dito para que ninguém descesse do carro, mas Eduardo desceu mesmo assim. É nesse momento, que Daivid conta a parte mais chocante do crime, a hora da morte do jogador Daniel: quando ele teria sido parcialmente degolado por Edison Brittes.