Ao todo são oito pessoas indiciadas por sete mortes na UTI do Hospital
A disputa entre dois juízes do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) para analisar os processos envolvendo a morte de pacientes no Hospital Evangélico, em Curitiba, terminou na última semana. O caso ganhou destaque nacional em 2013, quando a médica Virginia Helena Soares de Souza, chefe da UTI do hospital, foi presa acusada de praticar eutanásia.
Como os dois juízes queriam analisar o caso, o processo ficou parado por três meses para que a 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Paraná julgasse a competência, reconhecendo a prevenção da 2ª Vara. O impasse se deu por que as denúncias já tramitavam na 2ª Vara do Tribunal do Júri, mas novos inquéritos policiais ainda estavam vinculados à 1ª Vara.
Para o colegiado, denúncias envolvendo os mesmos acusados e apontando a mesma prática devem correr no mesmo local. Elias Matar Assad, advogado da médica, considerou a decisão coerente e acredita que isso pode garantir mais rapidez na avaliação dos processos. Ele mantém a afirmação de que sua cliente é inocente que não existem provas contra ela nos autos.
Foram denunciadas oito pessoas sob acusação de colaborar com a morte de sete pacientes, todas respondem aos processos em liberdade. O processo está sob segredo judicial.
A redação do Portal RIC Mais pediu informações sobre os próximos passos do caso, bem como o nome do juiz que assume o processo. O TJ-PR ainda não retornou o contato.