Um cliente da professora chegou até o local e estranhou que a mulher não atendia aos seus chamados, mas a casa estava com a porta e as janelas abertas.

A professora de equoterapia Cláudia Maria Biguetti, que trabalhava com crianças com deficiência, foi morta com golpes de faca, no último fim de semana, em um imóvel localizado dentro da chácara da UTFPR (Universidade Tecnológica Federal do Paraná) no município de Contenda, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC). A vítima morava no local há 3 meses.

Na manhã do último domingo (25), um cliente da professora chegou até o local e estranhou que a mulher não atendia aos seus chamados, mas a casa estava com a porta e as janelas abertas. Ele acionou a Guarda Municipal, que localizou o corpo da mulher caído na cozinha e coberto por um cobertor.

O corpo foi levado para perícia e os golpes de faca confirmados. Também foi constatado que a professora havia sido morta há quatro ou cinco dias. Agora, a Polícia Civil investiga o caso para saber o que aconteceu e tentar localizar o assassino.

Nada foi levado da residência, apenas o carro de Claudia não estava no local e, a princípio, a polícia trabalha com a hipótese de latrocínio. Os investigadores acreditam que a vítima conhecia o assassino.  Um rapaz que trabalhava com Claudia na chácara está desaparecido desde o dia do crime, mas a polícia ainda trabalha para saber se ele tem envolvimento no caso.

UTFPR

No final da manhã desta segunda-feira (26), a UTFPR enviou uma nota lamentando a morte da professora e informando que ela era coordenadora da Organização Não Governamental (ONG) EquoGymni, que fazia o trabalho de equoterapia em crianças portadoras de necessidades especiais em parceria com o Departamento de Educação Física do Câmpus Curitiba. 

O projeto ‘Equoterapia Aplicada ao Incremento das Condições de Saúde e Interação Social em Crianças Portadoras de Necessidades Especiais’ foi firmado em julho deste ano e era realizado na chácara da antiga Associação de Pais e Professores da então Escola Técnica Federal do Paraná, em São José dos Pinhais, Região Metropolitana de Curitiba. A chácara servia de moradia para a coordenadora, já que a execução do projeto dependia que os animais ficassem abrigados no local”, informa a instituição. 

Polícia divulga retrato falado do suspeito, que continua foragido: