Professora denuncia motorista de perseguição e agressão em Curitiba; veja confusão

por Guilherme Fortunato
com informações de Bruna Froehner, da RICtv
Publicado em 17 ago 2022, às 13h34.

Uma professora acusou um motorista de persegui-la nesta segunda-feira (16), em Curitiba, durante uma discussão de trânsito que começou no bairro Sítio Cercado. Testemunhas que presenciaram a confusão registraram uma parte da briga (assista abaixo)

A vítima relatou para a RICtv que estava acompanhada da mãe, quando a carretinha que estava engatada no carro desse condutor se soltou. Ela contou que desviou da carreta e que o motorista não gostou da atitude e começou a persegui-la. 

“Ele deu uma parada porque a carretinha tinha desengatado. Um motociclista que passava pelo local também sinalizou para ele. Eu vi no momento que desviei que ele falou alguma coisa e estava vindo pelo estacionamento. Ele então jogou o carro em cima do meu, como não fez nada no meu veículo eu continuei, mas ele seguiu tentando jogar o carro”

Explicou.

A vítima então desceu do carro para conversar com o condutor, que de acordo com ela disse que sabe resolver as coisas na “porrada”. 

“Nesse momento ele chutou meu retrovisor. Minha entrou na frente e colocou a mão para segurá-lo e ficou com a mão cortada”

relatou.

Testemunhas relataram para a RICtv que o homem estava agressivo e gritando com a professora. E que ela realmente tentou resolver o problema na conversa. A vítima registrou boletim de ocorrência contra esse motorista.

O condutor participou ao vivo do Balanço Geral Curitiba e contou sua versão da história. Ele alegou que a professora arrancou o retrovisor do carro e tentou fugir do local, por isso ele foi atrás dela. O condutor contou também que a pista estava molhada e que o veículo derrapou e deu uma “encostada” no automóvel da professora. 

“Sou pai de família e preciso do carro para trabalhar. Eu queria ter feito acordo naquele momento, mas ela já desceu do veículo alterada. Ela subiu no meu carro e começou a gritar que eu queria atropelá-la e passar por cima dela”

contou.

O condutor assume que errou e perdeu a razão durante a confusão e que tudo poderia ser resolvido com calma. 

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