Nesta segunda-feira (28), três pessoas foram presas em flagrante suspeitas de tentar matar uma idosa durante um assalto no bairro Uberaba, em Curitiba. O crime foi registrado no domingo (27). A vítima teria sido agredida com uma chave de fenda e uma tesoura. A princípio, ainda há mais um suspeito de envolvimento na ação, que não foi encontrado.
De acordo com informações apuradas pela equipe da RIC Record TV Curitiba, duas pessoas abordaram a idosa enquanto ela voltava para casa, por volta das 18h. Elas pararam ao lado da mulher de carro, em um Gol, pedindo informações. No entanto, a vítima foi agredida e teve o celular roubado. A idosa foi deixada desmaiada na rua e foi socorrida com apoio da Polícia Militar.
“Espetou meu braço com uma tesoura, fez um corte, e ela começou a me esganar, eu senti falta de ar, e eu falei “eu vou entregar o celular”, e ele começou a me puxar, a me empurrar, nesse meio tempo ele já estava rasgando a minha roupa, aí ele falou pra ela “vamos matar ela”.
Contou a vítima.
Em posse do celular da vítima, os suspeitos teriam transferido R$ 5 mil via PIX de uma conta de poupança da mulher para um banco virtual. Foi através da localização do celular da idosa que a Polícia Civil conseguiu chegar até os suspeitos.
Prisões
Com o rastreamento do celular da vítima, policiais da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) realizaram a primeira prisão, menos de 24 horas após o crime, na Avenida das Torres, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, quando o suspeito voltada da cidade de Joinville, em Santa Catarina.
Na sequência, o segundo suspeito foi detido no bairro Parolin, em Curitiba, e o terceiro foi localizado em um motel na Região Metropolitana da capital, usando drogas, conforme registro da Polícia Civil.
O delegado Tito Barichello afirmou que o grupo se trata de uma quadrilha e que espera que mais vítimas façam denúncias com a prisão dos suspeitos.
“Pelo modus operandi, eu acredito que eles tem expertise, tem conhecimento, e para isso já fizeram essa ação criminosa muitas vezes”.
Disse Tito Barichello.
Os homens foram presos e encaminhados para a carceragem da DHPP, onde permanecem à disposição da Justiça.