
Suspeitos de explodir penitenciária vão responder por organização criminosa, tráfico de drogas, associação ao tráfico, crime de explosão, arrebatamento de pessoas presas, porte ilegal de arma.
Uma mega-operação terminou com a prisão de 18 suspeitos de participar da explosão para libertar detentos da Penitenciária Estadual de Piraquara (PEP), em Piraquara, na Grande Curitiba, no dia 11 de setembro. Outras cinco pessoas foram presas em flagrante e 13 estão foragidos.
À época, 29 presos fugiram do estabelecimento prisional – 19 permanecem foragidos. Confira a lista!
Operação prende quadrilha
A operação Raptus foi deflagrada pelo COPE (Centro de Operações Policiais Especiais), unidade de elite da Polícia Civil, com apoio do TIGRE (Tático Integrado Grupo de Repressão Especial), da Denarc (Divisão de Narcóticos) e da Polícia Militar.
Os mandados foram cumpridos nos estados do Paraná e na região litorânea de São Paulo – os foragidos ainda estão sendo procurados.

Arsenal de guerra
Durante toda a investigação, os policiais apreenderam 17 veículos utilizados no plano de fuga, 14 bananas de dinamite, mais de 40 quilos de cocaína, mais de 10 de crack, R$ 57 mil em dinheiro, dois fuzis, três pistolas, carregadores, munição, coletes balísticos, balaclavas, celulares, computadores, diversas anotações da facção criminosa, além de computadores.

Crimes
Os presos responderão pelos crimes de organização criminosa, tráfico de drogas, associação ao tráfico, crime de explosão, arrebatamento de pessoas presas, porte ilegal de arma.
Resgate de presos errados na PEP

As investigações da Polícia Federal que resultaram na Operação Pregadura, deflagrada no dia 20 de novembro deste ano, descobriram que a fuga em massa na PEP, em 11 de setembro, na realidade, foi uma fuga frustrada porque foram resgatados os presos de errados. Conforme os delegados, os criminosos que invadiram o presídio deveria libertar os líderes do PCC presos no local, mas a quadrilha acabou quebrando a parede errada, que dava para a cela de outros criminosos.
Na ocasião, os bandidos explodiram os muros que cercam a PEP e entraram no local atirando. Vinte e nove presos conseguiram fugir durante a confusão, no entanto, cinco acabaram morrendo durante a fuga e operações de captura.
Ozélio de Oliveira, preso pelo sequestro de Welington Carmargo, irmão dos cantores Zezé Di Camargo e Luciano, foi um dos beneficiados pelo erro dos criminosos.