As novas buscas pelo corpo de Ísis Miserski chegaram ao segundo dia nesta quarta-feira (6), em uma área rural entre os municípios de Tibagi e Telêmaco Borba, nos Campos Gerais do Paraná. A jovem está desaparecida há cinco meses e o principal suspeito está preso.

Em entrevista para a RICtv, o major Cléber Daverson, do Corpo de Bombeiros, disse que nenhuma pista do corpo de Ísis foi encontrada. Contudo, ele mantém a esperança de encontrar a menina para que a família possa descansar.
“As informações ainda são vagas para nós. Sabemos que a Polícia Civil está se dedicando ao máximo e nós estamos fazendo a estratégia conforme o que eles nos passam. Eu como pai quero entregar os restos mortais para a mãe da Ísis, para que a família possa ter seu luto e também seu sossego”, disse o major.

Conforme as informações apuradas pela RICtv, serão feitas buscas em 21 pontos e em um deles foram encontradas essas pistas. Além disso, há sinais de fogueira nas proximidades.
O Corpo de Bombeiros, a Polícia Militar e a Polícia Civil do Paraná (PCPR) retomaram nesta terça-feira (5) as buscas pela jovem Ísis Miserski, desaparecida há cinco meses. A nova operação foi determinada após laudos apontarem vestígios de solo no carro de Marcos Vagner de Souza, suspeito de envolvimento no crime.
O local indicado é de 15 hectares, o que equivale a cerca de 21 campos de futebol. Nesta área, foram registrados 21 pontos onde os celulares de Marcos e Ísis podem ter emitido sinal.
As novas buscas tiveram início na manhã desta terça (5) e devem continuar até quinta-feira (7), independente das condições climáticas.
Relembre o Caso Ísis
A adolescente Ísis Victoria Mizerski, de 17 anos, está desaparecida desde o dia 6 de junho de 2024, quando saiu de casa, a princípio, para encontrar um homem. Desde então, as forças policiais estão à procura da adolescente. A polícia acredita que ela foi se encontrar com o vigilante Marcos Wagner de Souza, que está preso.

Marcos teve um relacionamento extraconjugal com Ísis. Ele disse antes de ser preso que a conheceu em uma das festas onde trabalhava. Além disso, confirmou que se encontrou com a jovem para falar sobre gravidez.
Marcos Wagner foi preso temporariamente no dia 17 de junho, quando se apresentou às autoridades. Conforme a Polícia Civil do Paraná (PCPR), com a conclusão do inquérito policial, Marcos foi indiciado por homicídio qualificado por motivo torpe, por dissimulação, feminicídio, aborto sem consentimento da gestante e ocultação de cadáver.
Quer receber notícias no seu celular? Entre no canal do Whats do RIC.COM.BR. Clique aqui