Maringá - Antonio Buscariollo, de 66 anos, também conhecido como Tonhão, e o filho, Paulo Ricardo, de 22, estão foragidos desde o desaparecimento dos quatro homens no dia 5 de agosto, em Icaraíma, no Noroeste do Paraná. No dia seguinte, os suspeitos teriam gastado quase R$ 10 mil em produtos de um mercado na região, incluindo bebidas alcóolicas, como cachaça. Confira a lista completa das compras.
Após a descoberta do carro utilizado pelos quatro homens desaparecidos em Icaraíma, a Ric RECORD Maringá teve acesso a notas fiscais de compras feitas por Antônio e Paulo Buscariollo em mercados da região.
Os Buscariollo teriam feito duas compras no dia 6 de agosto, a primeira de manhã e a segunda no período da noite. O valor seria de aproximadamente R$ 10 mil, com pagamento à vista, em dinheiro.
Lista das compras feitas pelos foragidos após o desaparecimento em Icaraíma
Em uma das notas fiscais é possível identificar um gasto de aproximadamente R$ 1.430 em bebidas alcoólicas, incluindo diversas garrafas de cachaça, vinho, chopp e whisky. Além disso, outros produtos foram comprados, como alimentos, querosene, álcool, produtos de higiene, limpeza e dois copos americanos.
Os suspeitos também compraram alguns itens que chamam a atenção, como dois pacotes de balões de festa, no valor de R$ 12,90 cada, 107 unidades de sabonete, sete caixas de energético e quatro esponjas. Confira uma das notas fiscais da compra.
As notas fiscais servem de indício para a polícia de que os suspeitos já tinham a intenção de fugir depois de serem informados que eram investigados pelo desaparecimento. Além disso, essa movimentação reforçou a tese das autoridades de que o possível assassinato dos quatro homens teria sido planejado.
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Além das notas fiscais, a equipe da Ric RECORD também teve acesso a uma carta anônima deixada na porteira da residência do pai de Alencar Gonçalves de Souza, um dos rapazes desaparecidos em Icaraíma.
“Senhor, Carlito (pai de Alencar). Os corpos dos homens estão no sítio da dona Anunciada, Estrada Jundiá, na mata do Tenente, dentro do carro enterrado. O sítio é a 500 metros da igrejinha à esquerda. Eu investiguei um suspeito e ele me falou (sobre a localização do automóvel). Não fala para a polícia de Icaraíma”, diz a carta.
*Com supervisão de Jorge de Sousa
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Estagiária de jornalismo
Ana Clara, estagiária e atualmente cursando o 7º período de jornalismo na PUCPR. Se dedica, em especial, a matérias sobre Filmes e Séries, com a ordem de franquias, Entretenimento, Cultura e agenda de shows, Astrologia, como fases da lua, por exemplo, e Esporte.
