Geisa Daniele Soares Feitosa foi morta por Ricardo Daniel Pappalardo (Fotos: Arquivo Pessoal)

Uma das filhas da vítima, de 13 anos, disse ter presenciado o crime ao lado da irmã mais nova

*Do R7

Era noite do sábado (12) e Geisa Daniele Soares Feitosa, de 30 anos, voltava do trabalho de cabeleireira e manicure. Ela chegou em casa, no Parque São Lucas, na zona leste de São Paulo, e foi abordada pelo ex-companheiro Ricardo Daniel Pappalardo, de 48 anos, que atirou seis vezes. A mulher morreu no local, segundo a família, na frente de duas de suas filhas.

Familiares da vítima informam que Geisa ajoelhou e implorou para não ser executada em frente às crianças.

Em entrevista exclusiva ao R7, Ricardo diz que a motivação do crime foi o fato de ter descoberto que a filha dele, de quatro anos, tinha sido abusada sexualmente por um ex-companheiro da avó da menina. De acordo com o escritório Brito, Vanzolini & Porcer Advogados Associados, que está dando auxílio à família da Geisa, Ricardo já sabia do suposto abuso sexual há mais de um ano. A reportagem não conseguiu localizar o ex-companheiro da avó da menina.

Ele também alegou que as crianças não presenciaram o crime e que não se lembra de a mulher ter se ajoelhado pedindo clemência. A versão de que Geisa teria implorado pela vida seria da filha dela, de 13 anos.

Geisa tentou uma medida protetiva contra Ricardo Daniel Pappalardo oito dias antes de ser assassinada. Segundo a família, na delegacia foi dito que era preciso investigar o caso antes.

Durante a entrevista, Ricardo também diz que não é machista e afirma não saber o que é feminicídio.

Ele responde ao crime em liberdade.

Assista ao vídeo abaixo:

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