Quatro agentes penitenciários permanecem nas mãos dos detentos
A rebelião na Casa de Custódia de Curitiba chegou a 48 horas no fim da tarde desta terça-feira (3). As negociações realizadas pelo Batalhão de Operações Policiais Especiais foram novamente interrompidas, de acordo com a Secretaria de Estado da Segurança Pública do Paraná (Sesp). Não há informações de presos e agentes penitenciários feridos.
Reféns na Casa de Custódia de Curitiba
Quatro agentes penitenciários permanecem nas mãos dos detentos, em uma rebelião que teve início às 18 horas de domingo (1), durante a contagem de presos. Desde o início do motim, seis agentes chegaram a ficar nas mãos dos detentos. Um deles ficou ferido, foi liberado pelos presos e deixou a casa de Custódia de ambulância ainda no domingo. Outro agente se escondeu e conseguiu fugir.
Um preso condenado por matar um policial federal em 2010, no centro de Curitiba, e outro condenado por homicídio, são apontados como os líderes da rebelião.
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Segundo Ricardo de Carvalho, presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Estado do Paraná (Sindarspen), a situação começou porque os presos da galeria A, que abriga 172 pessoas, queriam acertar contas com detentos de outra galeria que fazem parte de um grupo rival.
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Transferência de presos
Detentos fizeram contato de dentro da Casa de Custódia com a equipe da RICTV | Record TV e contaram que integrantes de um dos grupos que comanda a cadeia foram transferidos, e isso causou revolta entre os detentos. Já os líderes afirmam que só querem melhorias, entre as reivindicações está a medicação e a segurança, já que existe muita briga entre grupos rivais.
Casa de Custódia de Curitiba
Inaugurada em 2002, a Casa de Custódia de Curitiba é considerada uma das mais modernas penitenciárias do Paraná. No local, os detentos realizam atividades de estudo, educação básica, cursos profissionalizantes, remição de pena pela leitura, olimpíadas de matemática, entre outras.
