A rebelião na Penitenciária Estadual de Maringá, no norte do Paraná, foi iniciada no final da manhã de quinta-feira; três pessoas são feitas reféns
As negociações com o presos rebelados na Penitenciária Estadual de Maringá, na região norte do Paraná, são retomada no início da manhã desta sexta-feira (5). De acordo com o repórter Fábio Guillen, da RICTV Maringá, a movimentação dos policiais começou por volta das 7h.
Negociação na PEM retomadas
Segundo a Polícia Militar (PM), os detentos estão na galeria sete, que está isolada por policiais militar e agentes do Seção de Operações Especiais (SOE). Eles se rebelaram no momento em que um agente entregava kit de higiene pessoal. Três pessoas permanecem reféns dos presos, sendo eles um agente e dois detentos.
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Uma das reivindicações do motim é a transferência de cinco detentos da quinta e sexta galeria para a sétima, que é de alta segurança. Segundo familiares, os detentos participam de uma facção criminosa e foram separados. Outras exigências não foram divulgadas. Segundo o Departamento Penitenciário (Depen), a negociação foi suspensa por volta das 20h desta quinta-feira. Segundo informações obtidas no local pela equipe da RICTV Maringá, 93 presos estão rebelados.
Capacidade da Penitenciária Estadual de Maringá
A Penitenciária Estadual de Maringá foi inaugurada em 1996 com capacidade para abrigar 360 presos. Em 2015, um projeto possibilitou a ampliação da capacidade, chegando a 430 detentos. Segundo o Depen, nesta quinta-feira a PEM estava com 455 presos.
A última rebelião na PEM aconteceu em outubro de 2014. O motim durou, aproximadamente, 17 horas e acabou com a transferências de alguns presos para outras alas. Na época, dois agentes penitenciários foram feitos reféns. Na época, a informação que a remoção de detentos era a principal reinvidicação do grupo.
