As investigações comandadas pela Divisão Estadual de Narcóticos (Denarc), da Polícia Civil do Paraná, apontam que além do Waldo X Picanha, outros três bares estão envolvidos na comercialização de drogas no centro de Curitiba. Os estabelecimentos Opção Bar, Bar do Matoso e Bar do Amarelinho formavam a rede de tráfico de entorpecentes na região central. Além das lanchonetes, a casa noturna Purple Hills também é apontada como ponto de tráfico. A operação Salgueiro investiga os estabelecimentos há sete meses, depois de denúncias anônimas. No total, dez pessoas foram presas. Dois deles mantinham mais de um bar para venda e distribuição de drogas. A polícia aprendeu na operação 100 gramas de cocaína, um revólver, munições, balança de precisão e 15 mil reais em dinheiro.
Segundo os investigadores, a rede de tráfico atendia uma clientela considerada VIP, que encomendava drogas pelo telefone por meio de códigos. A mercadoria era encaminhada pelos motoboys até o “cliente” junto com o lanche. A polícia ainda investiga se os profissionais sabiam o que carregavam. Os compradores também tinham a opção de retirar a droga pessoalmente no balcão do estabelecimento.
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Defesa
Duas outras lojas do Waldo X-Picanha, localizadas no Alto da XV e Água Verde, enviaram nota à imprensa para “esclarecer que não têm vínculo com nenhum outro estabelecimento que opere em Curitiba com o mesmo nome”, já que existem outras quatro operações na cidade administradas por outros empresários. O texto enfatiza ainda que “é importante que essa diferenciação seja observada já que a loja citada, onde aconteceu o fato, não faz parte da rede original da marca em Curitiba, que conta desde 1987 com farta credibilidade junto à sociedade e seus clientes”.
Já o escritório de advocacia contratado pela Purple Hills afirmou que a casa noturna não tem nenhum envolvimento na operação deflagrada pela Denarc, sendo apenas vizinha do Waldo X-Picanha Prime, objeto da investigação, e que seus administradores não tem qualquer envolvimento com os suspeitos presos. A casa também negou a acusação de venda de bebidas alcoólicas para menores de idade.
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