Acidente caminhão julho 2016 (Foto: ilustrativa Pixabay)

Acionados pelo Ministério Público do Paraná, o acidente aconteceu em julho de 2016 na BR-277, no quilômetro 34,8 da rodovia, e contaminou água, solo e queimou uma área de preservação

A Promotoria de Justiça de Morretes em parceria com a Coordenadoria Regional da Bacia Litorânea  ajuizaram uma ação civil que pede que os responsáveis pelo acidente com um caminhão-tanque reparem todos os danos causados.

O Caminhão-tanque despejou milhares de litros de etanol na BR-277 em julho de 2016, no quilômetro 34,8 da rodovia. O acidente ocasionou a contaminação da água e do solo, além de queimar uma área de preservação permanente: a mata ciliar e danos à floresta atlântica.

Caminhão seguia sentido ao porto de Paranaguá

Quando o acidente aconteceu, o caminhão estava a caminho do porto de Paranaguá com uma carga de 44 mil litros de etanol. E, de acordo com o MPPR, o veículo dirigia em alta velocidade com problemas nos freios.

Na ação, são réus a empresa responsável pelo transporte, o diretor-presidente, a concessionária da rodovia, o Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER) e o Instituto Ambiental do Paraná (IAP).

Na ação, o Ministério Público requer que a empresa, seu diretor e a concessionária indenizem os danos ambientais e sociais, além de danos morais coletivos, em valores a serem determinados na liquidação da sentença.

O MPPR também pede que os réus façam a descontaminação do solo, a recuperação da mata ciliar e o monitoramento ambiental da área, entre outras obrigações.

A ação também pede que o DER e à concessionária tomem diversas medidas com vistas a prevenir acidentes no local, e que o IAP faça o monitoramento ambiental da área e oriente os demais réus nas ações de recuperação ambiental.

Crimes cometidos pelo acidente

Entre os crimes cometidos pelo acidente estão: danos ambientais e a morte de seis pessoas. O caminhão desgovernado atingiu 11 veículos, sendo que nove foram completamente incendiados.

Por isso, no início de junho, o motorista e seu supervisor direto foram denunciados criminalmente por homicídio e lesão corporal. O motorista, seu supervisor e a empresa responsável pelo transporte também foram denunciados por crimes ambientais.