Revolta marca enterro de mulher morta pelo marido: “Destruiu tudo por vingança”

Foi sepultado nesta sexta-feira (6) o corpo de Dayane Rodrigues, de 35 anos, que foi morta a facadas na Zona Leste, em Londrina, no Norte do Paraná. Familiares e amigos estão revoltados com o crime. O marido dela, Renan Abra Pereira, confessou o crime e foi preso em flagrante. O suspeito revelou que descobriu conversas da mulher com um amigo dele.

Nas redes sociais, muitos internautas também expressaram revolta com a morte de Dayane. “Ele destruiu a vida do filho, da família dela, da família dele e a dele também por uma vingança”, disse uma mulher.

Delegado diz que marido confessou que matou a esposa

O delegado Roberto Fernandes, da Polícia Civil, afirmou em entrevista para a RICtv que ele ficou sentido pelo fato de não ter conseguido matar o ex-amigo, apontado como amante da vítima. 

“Ele disse extraoficialmente que ele ficou sentido de o rapaz não ter morrido. Ele estava desconfiado e aproveitou que a mulher estava dormindo, para olhar o celular dela. No aparelho tinha um perfil falso, que era do rapaz, que segundo ele tinha nudes e outras conversas”, explicou Fernandes. 

Marido filmou a mulher morta após o crime 

Conforme o delegado, Renan afirmou no depoimento que após o crime, filmou a esposa morta no próprio celular da vítima. Ela teria indicado aos policiais que havia esfaqueado Dayane no momento em que foi preso por tentar matar o suposto amante da mulher. 

“Depois que ele atingiu o rapaz ele mesmo falou que atingiu a esposa. Ele falou também que filmou depois que a mulher foi assassinada e que tem imagens da situação no celular dela”, afirmou Fernandes. 

Advogado de defesa diz que suspeito não premeditou o crime

O advogado Alexandre Aquino, que defende Renan, afirmou que pediu a revogação da prisão, mas o juiz manteve ele preso. Nós entendemos que ele preenche os requisitos para responder em liberdade, já que tem filho pequeno e trabalha. 

“Não foi pensado. Ele estava bem nervoso com a situação e fez isso, infelizmente. Não foi um crime premeditado”, defendeu Aquino. 

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