O segundo episódio da série “Rota Invisível: A nova guerra contra os cartéis”, da RICtv, mostra como os narcotraficantes mudam de estratégia com o avanço da fiscalização no Porto de Paranaguá. Com apoio da tecnologia, as equipes de segurança seguem inovando e aumentando as operações, entretanto, para manter o tráfico, os criminosos buscam novas estratégias.

O Porto de Paranaguá é a maior estação do sul do país com 19 mil metros quadrados e pode armazenar até 2.500 contêineres. Com o amplo espaço, as equipes de segurança monitoram todos os caminhões que chegam e também as áreas onde as cargas ficam armazenadas no aguardo para carregamento em navios.
Em telas de monitores, qualquer alteração de carga no scanner faz com que os contêineres sejam vistoriados com mais atenção. Em um dos casos presenciados pela equipe da RICtv, uma carga de carnes foi aberta, pois uma das caixas apresentava a carga com uma disposição de armazenamento diferente do restante. Neste caso, não havia nada de ilícito, porém, os agentes da Receita Federal realizaram a fiscalização minuciosa.
Estratégias para driblar a fiscalização
Se antes carregar um contêiner com drogas ainda em solo era a melhor opção dos narcotraficantes, com o reforço na segurança, esta tática geralmente acaba em apreensão. Nos últimos anos, os criminosos utilizaram contêineres refrigerados, para infiltrar as drogas pelo sistema de ventilação, visto que todas as cargas eram lacradas.
Em 2020, foram apreendidas 20 toneladas de cocaína em cargas refrigeradas. Já em 2024, o número caiu para 3 toneladas. A redução aponta que o esquema de fiscalização inibiu os criminosos, que buscam outras estratégias.
Entre as ações das facções, está o armazenamento de drogas no casco dos navios. O esquema é realizado com apoio de um mergulhador e os entorpecentes são colocados em alto mar. Entretanto, um helicóptero de fiscalização, com equipamentos que podem gravar imagens a mais de 30 km, age contra os criminosos.
Confira detalhes do segundo episódio da série “Rota Invisível: A nova guerra contra os cartéis”:
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