Saiba como PCPR descobriu que Leandra falsificou carta em nome da mãe de Eloah

Curitiba - O inquérito final da Polícia Civil do Paraná (PCPR), sobre o caso que investiga o rapto da pequena Eloah, comprova que Leandra falsificou uma carta em nome da mãe da criança. Conforme o relatório do delegado Thiago da Silva Teixeira, a carta apresentada pela mulher não foi assinada pela mãe ou pelo pai da menina.

A carta, escrita a mão e assinado supostamente por Erica Santos, mãe de Eloah, foi apresentada por Leandra durante a investigação. No verso de uma certidão, o manuscrito declara que a mãe estaria entregando a filha de um ano e sete meses para que Leandra cuidasse. 

Entretanto, após a carta ser submetida a uma perícia, o exame grafotécnico comprovou a falsificação. A investigação comparou as assinaturas da mãe e do pai de Eloah com a letra do documento apresentado por Leandra. O resultado indicou a falsificação. O documento oficial do caso foi apresentado com exclusividade no programa Balanço Geral Curitiba desta sexta-feira (31).

Grafoscopia – conheça o exame grafotécnico

A técnica utilizada pela perícia da PCPR para identificar a veracidade de documentos escritos a mão é a grafoscopia. Um perito em assinaturas qualificado, analisa diversos fatores da escrita, que incluem formato da letra, velocidade da escrita, pontos de retirada do cursor do documento, altura das palavras em relação à linha, angulações e como as letras são cortadas.

Além disso, até a pressão que a pessoa aplica no papel no momento da escrita é analisado. A partir destas variáveis, o perito consegue analisar o estado emocional do autor, idade e até mesmo se ele estava doente. Para desenvolver o trabalho, os profissionais utilizam lupas específicas, microscópios, luzes especiais e outros equipamentos auxiliam na análise do documento.

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