A mulher que foi brutalmente espancada com mais de 60 socos pelo namorado em um elevador, identificada como Juliana Garcia, segue internada no Hospital Universitário Onofre Lopes, em Natal, no Rio Grande do Norte. O caso aconteceu no dia 26 de julho e foi flagrado em câmeras de segurança.

Juliana passou por uma cirurgia de reconstrução facial na última sexta-feira (1º) e não tem previsão de receber alta, devido as graves lesões. A vítima teve múltiplas fraturas no rosto e no maxilar.
Conforme os médicos, Juliana deve ter algumas sequelas. A recuperação de fala e mastigação da paciente deve levar um mês e meio.
Em nota publicada nas redes sociais, a defesa de Juliana tranquilizou os apoiadores da vítima, afirmando que ela está “bem e em processo de recuperação”. Apesar da evolução no quadro de saúde, a advogada ressaltou que, por orientação médica, Juliana está sendo mantida sob cuidados rigorosos e não está recebendo visitas externas, exceto de sua rede de apoio mais próxima.
Além disso, para evitar qualquer risco à saúde da mulher, não estão sendo permitidos o envio de flores ou outros presentes ao hospital.
Mulher espancada com mais de 60 socos: Igor Cabral segue preso
Igor Eduardo Pereira Cabral, de 29 anos, segue detido na Cadeia Pública Dinorá Simas, em Ceará-Mirim (RN), onde é investigado pela tentativa de feminicídio contra Juliana. O ex-jogador de basquete, que já integrou a seleção brasileira de basquete 3×3 e disputou torneios internacionais, está sob custódia enquanto as investigações continuam.
Na última sexta-feira (1), Igor alegou ter sido agredido fisicamente dentro da unidade prisional. A denúncia de agressão foi recebida pela Secretaria da Administração Penitenciária (SEAP) do Rio Grande do Norte, que revelou que vai apurar o ocorrido.
O ex-atleta foi encaminhado ao Instituto Técnico-Científico de Perícia (ITEP) para a realização de um exame de corpo de delito. A Polícia Civil está investigando a situação.
Em depoimento à polícia, Igor Cabral afirmou ter passado por um “surto claustrofóbico” no momento da violência. Após a repercussão do caso, ele desativou suas redes sociais.
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