Brasil - A mulher presa apontada como suspeita de ter enviado um ovo de Páscoa envenenado à família da atual companheira de seu ex-namorado foi identificada como sendo Jordélia Pereira Barbosa, de 36 anos. Segundo informações do portal Metrópoles, ela foi detida com perucas, remédios, utensílios cortantes e documentos diversos enquanto tentava deixar a cidade de Santa Inês (MA), onde morava. O menino Luís Fernando Rocha Silva, de 7 anos, comeu o chocolate e morreu.

Jordélia Pereira Barbosa, de 36 anos
Jordélia Pereira Barbosa, de 36 anos (Foto: Reprodução)

A prisão aconteceu nesta quinta-feira (17), dentro de um ônibus intermunicipal. De acordo com a Polícia Civil do Maranhão, o flagrante foi possível graças a uma operação conjunta entre a Delegacia Regional de Santa Inês e o Centro de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP-MA).

Suspeita presa é ex-namorada do atual companheiro da mãe da criança que morreu

Jordélia teve um relacionamento anterior com o atual companheiro de Mirian Lira, mãe do menino que morreu. Mirian também ingeriu parte do chocolate e sobreviveu, mas está internada na UTI em estado grave, junto com a filha, de 13 anos, que também comeu o ovo de Páscoa. A linha de investigação aponta para tentativa de envenenamento com dolo direto — ou seja, com intenção de matar.

Bilhete deixado em ovo de Páscoa, que vitimou criança no Maranhão
Ovo de Páscoa foi deixado na residência por um motoboy. (Foto: Divulgação/PCMA)

Na bolsa da suspeita, foram apreendidas duas perucas, medicamentos, cartões bancários, uma tesoura, uma faca de serra e notas fiscais. A Polícia Civil investiga se esses materiais estavam relacionados a um possível plano de fuga ou disfarce.

O caso vem sendo tratado como prioridade pela Delegacia de Homicídios de Imperatriz, que instaurou inquérito e segue colhendo depoimentos.

Corpo de criança que morreu ao comer ovo de Páscoa passa por exames; suspeita está presa

O corpo de Luís Fernando foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) da cidade para necropsia. Exames toxicológicos e laboratoriais seguem em andamento no Instituto de Criminalística (ICrim) e devem esclarecer a substância utilizada e as circunstâncias da morte.

As amostras também foram coletadas de outras pessoas que tiveram contato com o produto. O ovo de Páscoa passou por análise específica, mas o resultado ainda não foi divulgado.

Quer receber notícias no seu celular? Entre no canal do Whats do RIC.COM.BR. Clique aqui!