A maioria dos laudos periciais realizados durante as investigações da morte da jovem Vitória Regina de Souza estão prontos. Os resultados determinam se o fio de cabelo e o sangue encontrados no carro do principal suspeito, Maicol Sales, seria de Vitória. No entanto, os resultados ainda não foram anexados ao inquérito policial pelo delegado.

Ainda está em produção a perícia de 10 aparelhos celulares, até o momento dois foram analisados, um deles seria de Maicol onde foi encontrado diversas fotos da jovem. Com isso, os resultados já concluídos estão sob análise dos investigadores.
Caso Vitória: após contradições de Maicol, polícia vai fazer nova reconstituição
A polícia vai fazer a reconstituição da morte da jovem Vitória Regina Sousa, em Cajamar, na região metropolitana de São Paulo, após a família apontar contradições no depoimento do rapaz suspeito do assassinato. O investigado, Maicol Antônio Sales dos Santos, está preso e confessou o crime, conforme a Polícia Civil.

O depoimento dele, no entanto, não condiz com as circunstâncias do crime, segundo a família. Já a defesa de Maicol diz que ele foi coagido a confessar. A Polícia Civil afirma que os procedimentos obedeceram ao Código de Processo Penal.
No sábado (22), os familiares e amigos de Vitória fizeram uma manifestação com faixas e cartazes, em frente à delegacia da Polícia Civil de Cajamar, apontando inconsistências na confissão de Maicol e pedindo mais investigação.
Maicol diz que ‘inventou história’ durante confissão
O principal suspeito de matar a jovem Vitória Regina de Souza, em Cajamar, em São Paulo, Maicol Sales afirmou aos advogados de defesa que foi obrigado a confessar o crime e que durante o relato inventou uma história para, segundo ele, livrar a família.

Ainda, no áudio obtido pelo jornalista Roberto Cabrini, da RECORD TV, Maicol relatou que foi colocado em um banheiro sujo para ser forçado a confessar o crime e que os policiais ameaçaram incriminar a família dele.
“Eles me colocaram em um banheiro sujo, podre ali. Aí eles me chamaram lá em cima, na sala lá em cima e falaram que iam me f**** de qualquer jeito. Ele pegou e falou que ia colocar que minha mãe limpou a cena do crime, falou que ia colocar minha esposa. Ia colocar minha família toda se eu não ajudasse, se eu não cooperasse ia colocar minha família. Aí, eu peguei e inventei uma história e falei que fui eu para livrar minha família”, disse Maicol.
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