Segundo suspeito de mandar incendiar ônibus na Vila Torres é baleado em abordagem e preso
Foi preso, na manhã desta terça-feira (20), o segundo suspeito de mandar incendiar um ônibus no bairro Prado Velho, em Curitiba. Durante a ação da Polícia Civil, o homem reagiu e foi baleado na perna, sem gravidade. Ele estava armado, tinha várias munições e portava drogas.
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De acordo com a delegada Camila Cecconelo, o suspeito, identificado como Renan Mariano Santanna, de 25 anos, tinha três mandados de prisão por homicídio em aberto e também foi preso em flagrante pelo porte de arma e das drogas. “A gente acredita que, com estas prisões, as coisas fiquem mais tranquilas para os moradores do bairro Prado Velho, na Vila Torres. […] Ele [Renan] estava armado no momento da abordagem, com a arma em mãos, portava também 400 gramas de cocaína para venda e tinha diversas munições”, explicou a delegada.
Renan estava escondido em uma casa no bairro Prado Velho, foi detido e encaminhado para a delegacia. A Polícia Civil acredita que ele, junto ao irmão que já havia sido preso na última quinta-feira (15), comandavam o tráfico de drogas na região da Vila Torres.
Após uma operação da Polícia Civil em combate ao tráfico de drogas e a violência no bairro Prado Velho no dia 21 de novembro, que buscava prender os irmãos, eles mandaram incendiar um ônibus do transporte coletivo de Curitiba. Os homens ficaram foragidos por quase um mês, mas acabaram detidos.
No dia da prisão de Matheus Mariano Aguiar Binotti, de 22 anos, o delegado Thiago Teixeira explicou que a polícia já investigava os irmãos desde agosto, após o atual comandante do tráfico na região ser assassinado.
“Esses irmãos estão sendo investigados pela delegacia de homicídios desde o mês de agosto, quando ocorreu um homicídio no bairro [Prado Velho] desta vítima suspeita de comandar o tráfico, esses irmãos teriam cometido este crime para assumir o controle do tráfico local. No entanto, isso acabou desencadeando uma guerra do tráfico, pois o enteado desta vítima queria se vingar dos irmãos e com isso também passou a matar alguns aliados dos irmãos”, disse o delegado na época.
