O policial civil Rogério de Almeida Felício, conhecido como Rogerinho, que também atua como segurança de Gusttavo Lima, é procurado pela Polícia Federal na Operação Tacitus, que mira policiais suspeitos de envolvimento com o Primeiro Comando da Capital (PCC). A Polícia Federal (PF) e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) deflagraram na manhã desta terça-feira (17).

Segurança de Gusttavo Lima é procurado pela PF suspeito de ligação com o PCC
Rogerinho está foragido e foi um dos citados na delação do empresário Vinícius Gritzbach (Foto: Reprodução/Facebook)

Rogerinho está foragido e é um dos citados na delação do empresário Vinícius Gritzbach, que foi morto com dez tiros na saída do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, no mês passado.

Conforme a delação, o segurança do cantor é suspeito de ter ficado com um relógio do empresário. Além disso, Gritzbach teria entregue à polícia prints das redes sociais do policial com a joia, apontada como fruto de uma negociação ilegal.

Policiais foram até endereços ligados ao segurança, mas ele não foi localizado. A operação investiga o possível esquema criminoso que envolveria vazamento de investigações policiais, venda de proteção a criminosos e um esquema de lavagem de dinheiro da facção.

Segurança de Gusttavo Lima é procurado pela Polícia Federal: entenda a operação

Conforme o Ministério Público do Estado de São Paulo, nesta terça-feira (17), 130 policiais federais, com apoio da Corregedoria da Polícia Civil do Estado de São Paulo, cumprem oito mandados de prisão e 13 de busca e apreensão nas cidades de São Paulo, Bragança Paulista, Igaratá e Ubatuba.

“A investigação partiu da análise de provas que foram obtidas em diversas investigações policiais que envolveram movimentações financeiras, colaboração premiada e depoimentos. Tais elementos revelaram o modo complexo que os investigados se estruturaram para exigir propina e lavar dinheiro para suprir os interesses da organização criminosa”, acrescenta a Polícia Federal.

Os investigados, de acordo com suas condutas, podem responder pelos crimes de organização criminosa, corrupção ativa e passiva e ocultação de capitais, cujas penas somadas podem alcançar 30 anos de reclusão.

Segundo o MP-SP, a denominação da operação vem do termo em latim que significa silencioso ou não dito. É uma alusão à forma de atuar da organização criminosa.

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Eduardo Teixeira

Repórter

Eduardo Teixeira é formado em Jornalismo pela Uninter. Possui experiência em pautas de Segurança, como acidentes e crimes, além de virais da internet, trends das redes sociais e pautas de Cultura. Também atua como repórter de TV e rádio.

Eduardo Teixeira é formado em Jornalismo pela Uninter. Possui experiência em pautas de Segurança, como acidentes e crimes, além de virais da internet, trends das redes sociais e pautas de Cultura. Também atua como repórter de TV e rádio.