Acusada de ser uma serial killer (assassina em série, em inglês), Ana Paula Veloso Fernandes tentou ingressar na Polícia Civil do Rio de Janeiro no final de 2021. A estudante de Direito se inscreveu para o concurso de auxiliar policial de necrópsia da corporação. Ana Paula virou alvo recentemente de uma investigação na qual é acusada de envenenar quatro pessoas.
A estudante de 36 anos morava em São Paulo desde janeiro deste ano, mas é natural do Rio de Janeiro e morou praticamente a vida inteira na cidade. Em 2021, a mulher se inscreveu para tentar uma vaga como auxiliar de necrópsia da polícia civil fluminense. Para participar do concurso bastava ter o Ensino Fundamental Completo.
A vaga demandava que o profissional lidasse diretamente com corpos que chegam aos Institutos Médicos Legais (IML): do auxílio ao médico legista à manipulação, limpeza e até cortes cadavéricos quando solicitado. Caso passasse, o salário inicial era de R$ 4.606,29.
‘Serial killer’ não passou da primeira fase do concurso
A carioca não passou da primeira fase do exame, que consistia em duas etapas: uma de conhecimentos gerais de Língua Portuguesa e Matemática e outra específica de noções básicas de biologia, anatomia humana e Direito Penal.
Os nomes dos candidatos participantes não foram divulgados, já que a organização só publicou a lista de aprovados. Não há informações se Ana Paula Veloso realizou a prova ou faltou.
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Conforme a apuração conduzida pelo 1º Distrito Policial de Guarulhos, o último assassinato atribuído à universitária foi o do tunisiano Hayder Mhazres, de 21 anos, com quem ela mantinha um relacionamento.
Além do companheiro, Ana Paula Veloso estaria por trás das mortes de Marcelo Hari Fonseca, de 51 anos, encontrado morto em Guarulhos, após a própria Ana Paula ter ligado para a polícia relatando “cheiro estranho” vindo da residência que compartilhavam.
A ‘serial killer’ também teria envenenado Maria Aparecida Rodrigues, de 49 anos, em São Paulo e Neil Corrêa da Silva, de 65 anos, no Rio de Janeiro, segundo as investigações do Ministério Público de São Paulo.
*Com supervisão de Guilherme Fortunato
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Estagiária de jornalismo
Aspirante a jornalista, Alana se dedica ao jornalismo investigativo, além de se especializar nas editorias de Cultura, como agenda de shows e listas 'de que fazer' na cidade, e de Entretenimento. Atualmente no quinto período de Jornalismo na Universidade Positivo, iniciou sua trajetória há 2 anos, começando como produtora de audiovisual.
