O estado do Paraná recebeu nesta quarta-feira (12) a transferência de sete chefes do Comando Vermelho que estavam no Rio de Janeiro e agora cumprem pena na Penitenciária de Catanduvas, no oeste do estado. A operação ocorreu a pedido do governo do estado do Rio de Janeiro.
A transferência ocorre duas semanas após a Operação Contenção, que resultou em 121 mortos, entre eles quatro policiais. Outros 113 suspeitos foram presos na ação policial, que ocorreu nas comunidades da Penha e do Alemão, na zona norte da capital fluminense.
Pelas redes sociais, o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, comentou sobre a transferência. Ele escreveu: “a segurança pública não é um problema local, é um desafio nacional que exige cooperação, inteligência e coragem”.
Nas penitenciárias federais, cada preso ocupa cela individual, sem contato com outros custodiados, em regime de 22 horas de isolamento e duas horas de banho de sol por dia, sob monitoramento permanente de policiais penais.
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Além do isolamento de lideranças em presídios federais, a Secretaria Nacional de Políticas Penais atua com operações de inteligência penitenciária e ações integradas de segurança.
Fernandinho Beira-Mar cumpre pena em penitenciária de Catanduvas
A penitenciária de Catanduvas é uma das cinco do governo federal, de segurança máxima. O local foi inaugurado em 2006, justamente para receber Fernandinho Beira-Mar. Após passar por outras prisões na esfera federal, ele voltou ao Paraná em março de 2024.
A produção da Jornal da Manhã, da rádio Jovem Pan News, entrou em contato com a Secretaria Estadual de Segurança Pública, mas não houve manifestação da pasta.
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Editor
Guilherme Becker é formado em Jornalismo pela PUCPR, especializado em jornalismo digital. Possui grande experiência em pautas de Segurança Pública, Cotidiano, Gastronomia, Cultura e Eventos.
