A Justiça determinou, nesta quarta-feira (11), nova prisão para Alex Ramos Barros, 22 anos. Ele tinha sido preso em flagrante, no último sábado (07), por roubar o relógio Rolex de um advogado de Curitiba. No entanto, foi solto horas após o crime. O Ministério Público entendeu que não foi acertada a decisão judicial e recorreu, pedindo a prisão preventiva do suspeito, o que foi acatado pela juíza Ana Carolina Bartolamei Ramos, da Central de Custódias.

O assalto ocorreu na tarde do último sábado no bairro Água Verde, em Curitiba. A vítima, o advogado criminal Igor Ogar, contou que transitava de carro quando o ladrão, em uma moto, bateu com uma arma no vidro e anunciou o roubo. O advogado entregou um cordão de ouro e um relógio Rolex.

O que o bandido não contava é que o advogado o perseguisse. Como estava ao volante, Ogar não conseguiu ligar à Polícia Militar. Mas foi buzinando pelo trajeto todo, até que chamou atenção de uma equipe da Guarda Municipal, que perseguiu o suspeito por 10 quilômetros, até conseguir prendê-lo.

Antecedentes criminais

Alex é de Taboão da Serra (SP). Inicialmente, a juíza considerou que o preso em flagrante era réu primário, já que ela não tinha a informação da ficha criminal que o assaltante possui no estado vizinho. Fazendo ainda outras considerações, ela acabou por soltar o suspeito.

Mas, em seguida, descobriu-se que Alex já tinha cinco passagens pela polícia em São Paulo, duas por lesão corporal, uma por dano ao patrimônio, outra por furto e mais uma por embriaguez ao volante. Também descobriu-se que Alex pode estar envolvido em outro roubo de Rolex em Curitiba, ocorrido em maio, coincidentemente com outro advogado.

Neste outro assalto, a maneira de agir foi praticamente a mesma, com o ladrão numa moto batendo com uma arma no vidro do carro da vítima. Desta primeira vez, no entanto, o relógio não foi recuperado. Porém a vítima viu as notícias do que aconteceu com Ogar, viu a imagem do preso e o reconheceu como sendo a mesma pessoa que lhe assaltou em maio.

Diante das descobertas e alegando a periculosidade do assaltante, o Ministério Público recorreu da liberdade dada a Alex e solicitou nova prisão dele. A Justiça concedeu, nesta quarta-feira (11), a prisão preventiva do assaltante.

Quem tiver informações do paradeiro de Alex pode ajudar a polícia com denúncia pelos telefones 181 e 190.

Reveja a perseguição a Alex:

https://youtu.be/9B18kOPFamA