
O corpo da amante do militar foi encontrado sem cabeça e sem os braços em fevereiro deste ano
*Texto Giuli Kuiava
O subtenente do exército Edmilson Souza Lima Júnior, suspeito de matar e esquartejar Alessandra Bartoszewski Silva, 34 anos, vai continuar preso por pelo menos mais 30 dias. A prisão temporária venceria hoje (dia 13) porém o inquérito policial ainda não foi concluído e as investigações continuam. Quem pediu para que a prisão fosse prorrogada foi o delegado titular da Delegacia de Araucária, João Marcelo Renk, que investiga o caso. A justiça aceitou o pedido.
O corpo de Alessandra foi encontrado sem cabeça e sem os braços no dia 23 de fevereiro em um matagal em Campina Grande do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba. A família tinha registrado o desaparecimento dias antes. Apenas um dos braços foi encontrado posteriormente pela polícia.
Alessandra teve um relacionamento amoroso com o subtenente que é casado. Uma das linhas de investigação apontam para uma possível chantagem amorosa. Alessandra chegou a engravidar dele no ano passado, mas acabou abortando. Não se sabe se por causas naturais, ou se foi forçada a isso.
Por meio de nota, a assessoria de imprensa da Polícia Civil confirmou a prorrogação da prisão, mas disse que “outros detalhes não serão fornecidos para não atrapalhar as diligências policiais”.
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