Crime aconteceu em Pitangueiras, no interior de São Paulo. A gestante tinha 15 anos e estava grávida de oito meses

A suspeita de matar a gestante Valíssia Fernandes de Jesus, de 15 anos, no interior de São Paulo se entregou a polícia nesta sexta-feira (14). Segundo a polícia, a vítima, que estava grávida de oito meses, teve a barriga aberta por Mirian Aparecida Siqueira, de 25 anos, e o bebê retirado a força. O crime aconteceu na última quarta-feira (12) e a criança acabou morrendo.

Mirian se apresentou em Sertãozinho, no estado de São Paulo, e foi levada para a delegacia de Pitangueiras (SP), local onde ocorreu o crime. Ela chegou acompanhada da mãe e não quis falar com a imprensa. Sua prisão temporária já foi pedida.

O delegado Maurício José Nucci diz que ela deve responder por homicídio qualificado e crime de aborto sem consentimento da mãe. Se somadas, as penas podem chegar a 40 anos de prisão.

A polícia acredita que o crime tenha sido premeditado. O corpo de Valíssia estava dentro de um tambor nos fundos de uma casa e o feto no interior do banheiro, ao lado de parte do útero.

Gravidez

Quem achou o corpo foi o dono da residência, que é marido de Mirian. Ele contou que a mulher tinha dito que estava grávida. Mirian foi flagrada lavando o quintal horas após entrar com a vítima no imóvel, no Jardim Bela Vista, em Pitangueiras.

Investigações apontam para a possibilidade de que a suspeita tivesse gravidez psicológica e tenha planejado ficar com o bebê da adolescente. Antes de fugir, ela teria dito ao marido que matou a gestante em legítima defesa após ser atacada, argumento que repetiu em mensagem a uma amiga.